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Aumenta número de queimadas em Teresópolis nos primeiros sete meses do ano

Segundo Corpo de Bombeiros, foram 50 registros de fogo em vegetação entre janeiro e julho deste ano. No mesmo período do ano passado, foram 32 ocorrências

Por Matheus Oliveira
02/08/19 - 12:59
Aumenta número de queimadas em Teresópolis nos primeiros sete meses do ano Comando do 16º GBM alerta para os perigos que as queimadas podem gerar | Foto: Divulgação/Corpo de Bombeiros

A falta de chuvas, que é característica do inverno, resulta em baixa umidade e tempo seco na Região Serrana do Rio. Dessa forma, é comum a propagação de queimadas em áreas de vegetação. Em Teresópolis, o número de registros de fogo em matas quase dobrou se comparados os primeiros sete meses deste ano com os de 2018, segundo informações do Corpo de Bombeiros.

No ano passado, de acordo com o 16º Grupamento de Bombeiros Militar (GBM), foram registradas 32 ocorrências de fogo em vegetação. Já neste ano, aconteceram 50 registros.

No último dia do mês de julho, um incêndio em área de vegetação, no bairro Venda Nova, exigiu o uso de uma aeronave e 10 militares ao longo de quase cinco horas de operação para combater o fogo.

O comandante do 16º GBM, Fábio Gonçalves, afirma que 80% dos incêndios ocorrem por ação humana.

“As pessoas costumam limpar terrenos ateando fogo na vegetação e não querem ter o gasto de pagar alguém para limpar. Naturalmente, mais de 80% dos incêndios são provocadas pelo homem. Seja pela forma direta através de fogo em vegetação, cigarro no chão ou balão”, diz.

Fábio Gonçalves destaca ainda que o aumento no número de queimadas chama a atenção, especialmente porque a época de ocorrências de fogo natural só ocorre entre agosto e setembro.

“A vegetação está desidratada por causa da estiagem e, assim, fica mais propícia em iniciar combustão. Você pode perceber que as estatísticas de fogo em vegetação estão aparecendo no final do dia, o que não é normal, já que as temperaturas estão mais baixas”, afirma.

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Ainda de acordo com o comandante do 16º GBM, a corporação, através do Núcleo de Combate a Incêndio Florestal (Nacif), reúne moradores e orienta sobre os transtornos que as queimadas podem ocasionar, como problemas respiratórios. A ideia é que o alerta conscientize a população e ajude a reduzir incêndios causados por ação humana.

“Realizamos essas conversas para conscientizar e tentar prevenir. Se o núcleo não funcionar, ajuda a deixar claro para o cidadão que ele pode denunciar incêndios criminosos. Notificamos as pessoas que colocaram fogo nos terrenos e encaminhamos essas notificações ao Ministério Público e à delegacia de polícia”, complementa.

Recomendações

Incêndios em vegetação podem alterar o equilíbrio natural em área de florestas devido à queimada de espécies vegetais e da evasão, e até morte, de animais. O fogo também pode levar ao empobrecimento do solo.

Segundo informações do Corpo do Bombeiros, os focos de incêndio em vegetação são mais comuns quando há conjunção de fatores como altas temperaturas, baixa precipitação e baixa umidade do ar. Embora muitas vezes não seja possível evitar esse tipo de ocorrência, a corporação recomenda:

  • Não acender fogueiras;

  • Não queimar lixo no quintal;

  • Não soltar balões;

  • Não jogar pontas de cigarro em qualquer ambiente, principalmente, nas estradas próximas à vegetação;

  • Não jogar garrafas de vidro em áreas florestais e em beira de estrada. Elas funcionam como lente de aumento para os raios solares, gerando calor.


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