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Dia Mundial de Combate à Aids: Cabo Frio recebe atividades de conscientização para a população

Mais de 1.200 pacientes são atendidos no município; ações serão intensificadas ao longo do 'Dezembro Vermelho'

Por Kessia Coutinho
01/12/23 - 10:37
Dia Mundial de Combate à Aids: Cabo Frio recebe atividades de conscientização para a população Primeiro evento acontece no auditório do Hospital Dia, em São Cristóvão | Foto: Divulgação/Prefeitura de Cabo Frio

No Dia Mundial de Luta contra a Aids, celebrado nesta sexta-feira, 1º dezembro, a Prefeitura de Cabo Frio, na Região dos Lagos, vai promover uma série de atividades para conscientizar a população e capacitar profissionais de saúde no combate ao Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV é a sigla em inglês).

A programação começa às 10h, no auditório do Hospital Dia, em São Cristóvão, com a médica Márcia Gonçalves, que vai abordar o tema “Cuidado Integral em Tuberculose e HIV: Atenção Centrada na Pessoa”

Já na parte da tarde, às 14h, também no Hospital Dia, acontecerá uma roda de conversa com as médicas Apparecida Castorina e Márcia Gonçalves.

O evento é uma oportunidade de criar um diálogo e esclarecimento sobre o HIV.

De acordo com a prefeitura, ao longo do mês, a campanha 'Dezembro Vermelho' será intensificada, buscando sensibilizar a população sobre a importância do acesso à informação adequada sobre HIV, métodos de prevenção e tratamento.

Outras ações de conscientização serão desenvolvidas para disseminar conhecimento e combater o estigma associado ao vírus.

Segundo dados a Secretaria Municipal de Saúde, atualmente 1.263 pacientes são cadastrados no programa DST/Aids que oferece atendimento, acompanhamento e tratamento aos diagnosticados, com serviços prestados no Hospital Dia.

Além do suporte direto aos pacientes diagnosticados, também são oferecidos testes rápidos descentralizados em todas as unidades básicas de saúde, permitindo um acesso facilitado à detecção precoce do Infecções Sexualmente Tramissíveis (IST), HIV/Aids, hepatites virais e sífilis.

Para realizar o teste, basta que a pessoa vá ao posto de saúde mais próximo da residência.

Campanha conhecida como 'Dezembro Vermelho' foi idealizada para conscientizar sobre a prevenção e tratamento do HIV, Aids e outras IST'sCampanha conhecida como 'Dezembro Vermelho' foi idealizada para conscientizar sobre a prevenção e tratamento do HIV, Aids e outras IST's | Foto: Reprodução/Redes Sociais

Dados no Brasil

Segundo o Ministério da Saúde, nos últimos dez anos, o Brasil registrou queda de 25,5% no coeficiente de mortalidade por Aids, que passou de 5,5 para 4,1 óbitos por 100 mil habitantes.

Em 2022, o Ministério da Saúde registrou 10.994 óbitos tendo o HIV ou Aids como causa básica, 8,5% menos do que os 12.019 óbitos registrados em 2012. Apesar da redução, cerca de 30 pessoas morreram de Aids por dia no ano passado no país.

Do total, de acordo com o novo Boletim Epidemiológico sobre HIV/Aids apresentado pelo Ministério da Saúde, 61,7% dos óbitos foram entre pessoas negras (47% em pardos e 14,7% em pretos) e 35,6% entre brancos.

Estima-se que, atualmente, um milhão de pessoas vivam com HIV no Brasil. Desse total, 650 mil são do sexo masculino e 350 mil do sexo feminino.

De acordo com o Relatório de Monitoramento Clínico do HIV, na análise considerando o sexo atribuído no nascimento, as mulheres apresentam piores desfechos em todas as etapas do cuidado.

Enquanto 92% dos homens estão diagnosticados, apenas 86% das mulheres têm a doença detectada; 82% dos homens recebem tratamento antirretroviral, mas 79% das mulheres estão em tratamento; e 96% dos homens estão com a carga viral suprimida – quando o risco de transmitir o vírus é igual a zero – mas o número fica em 94% entre as mulheres.

A Organização das Nações Unidas (ONU) definiu metas globais para combater o avanço da doença: ter 95% das pessoas vivendo com HIV diagnosticadas; ter 95% dessas pessoas em tratamento antirretroviral; e, dessas em tratamento, ter 95% com carga viral controlada.

Hoje, em números gerais, o Brasil possui, respectivamente, 90%, 81% e 95% de alcance dessa meta. O Ministério da Saúde reafirma que possui os insumos necessários e já aumentou, neste ano, 5% a quantidade total de pessoas em tratamento antirretroviral em relação a 2022, totalizando 770 mil pessoas.

Em 2022, entre os casos de infecção pelo 'HIV notificados' no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), 29,9% ocorreram entre brancos e 62,8% entre negros (13% de pretos e 49,8% de pardos).

No mesmo ano, entre os homens, 30,4% dos casos notificados ocorreram em brancos e 62,4% em negros (12,8% de pretos e 49,6% de pardos); entre as mulheres, 28,7% dos casos se verificaram em brancas e 64,1% em negras (13,8% de pretas e 50,3% de pardas).

Para os casos notificados de Aids, o cenário também preocupa: dos 36.753 diagnosticados, 60,1% estão entre a população negra.

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