Alunos de cinco escolas de Cabo Frio têm aulas adiadas devido às reformas nas unidades

Nem todos os estudantes da rede municipal de ensino de Cabo Frio, na Região dos Lagos do Rio, puderam voltar às aulas na segunda-feira, dia 19. Diversos alunos ficaram sem estudar nesses primeiros dias de início do ano letivo por causa da realização de obras e reformas em escolas.

Ao Portal Multiplix, o governo municipal informou que cinco unidades irão normalizar as atividades apenas no dia 4 de março, por conta dessas intervenções.

São elas: a Evaldo Salles, no Peró, e ainda, Demerval Alves, Tosana, Maria Helena Belo e Maria José Barroso, todas em Tamoios.

Ainda de acordo com administração municipal, no caso da Evaldo Salles, nessa segunda, 19, retornaram às aulas os alunos do 6° ao 9° ano. Porém, no dia 4 de março, essas turmas passarão para a antiga sede da Secretaria Municipal de Educação, no Itajuru.

O local está sendo preparado para receber os estudantes, enquanto a unidade do Peró estiver em obra, afirmou o governo cabo-friense. Enquanto isso, no entanto, alunos da Evaldo Salles estão tendo que frequentar a escola em meio às obras, o que gerou reclamação dos pais.

Quadra da escola no Peró virou depósito de materiais | Foto: Reprodução/Redes Sociais

Em relação aos alunos da Escola Elicea da Silveira, na Gamboa, o governo municipal garantiu para a nossa equipe que as aulas serão retomadas na próxima segunda-feira, 26. A prefeitura afirmou que a decisão foi tomada após uma vistoria no local, realizada pela Secretaria Municipal de Educação.

Durante o trabalho de fiscalização, foi constatado que a empreiteira contratada para realizar a reforma do prédio não entregou todo o serviço conforme o previsto. Por isso, as aulas precisam ser adiadas, ainda de acordo com a administração municipal.

A prefeitura esclareceu que os alunos das escolas que não tiveram as aulas iniciadas nessa segunda-feira, 19, estão recebendo complementação pedagógica, "por meio de apostilas físicas que os estudantes retiram na própria escola".

A data e a forma de entrega dessas atividades são definidas pela equipe das unidades escolares, informou o município.

Questionado pela nossa reportagem, o governo municipal não disse, entretanto, o motivo para que as reformas acontecessem apenas nessas primeiras semanas de aula.

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