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Novo bispo de Nova Friburgo fala sobre desafios à frente da Diocese em meio à pandemia

Há quase um mês no cargo, o paulista Luiz Antonio Lopes Ricci avalia o período e comenta sobre o retorno das celebrações presenciais

Por Matheus Oliveira
30/07/20 - 11:01
Novo bispo de Nova Friburgo fala sobre desafios à frente da Diocese em meio à pandemia Novo bispo de Nova Friburgo fala sobre desafios à frente da Diocese em meio à pandemia | Foto: Divulgação/Diocese de Nova Friburgo

A missão de liderar a Igreja Católica em Nova Friburgo e em outras 19 cidades do estado caiu nas mãos de um paulista de Bauru. Um desafio que ficou ainda maior em meio à pandemia e o início de uma flexibilização que permite o recomeço das celebrações com a presença dos fiéis.

Com esse cenário, o Bispo Luiz Antonio Lopes Ricci está há quase um mês no comando da Diocese e avaliou este período em entrevista exclusiva ao Portal Multiplix.

O novo bispo foi designado para Nova Friburgo, no dia 6 de maio. Dom Luiz Antonio Lopes era Bispo Auxiliar de Niterói e recebeu a comunicação de sua nomeação do Núncio Apostólico.

Em primeiro lugar, agradeço a Deus e ao Papa Francisco pela nomeação como Bispo da Diocese de Nova Friburgo. Acolhi com fé, serenidade e alegria essa nova missão. Aqui estou para servir, por amor a Cristo e com amor

A Diocese de Nova Friburgo é responsável por administrar a Igreja Católica na cidade serrana e nos municípios de Cachoeiras de Macacu, Sumidouro, Bom Jardim, Macuco, Trajano de Moraes, Santa Maria Madalena, Cordeiro, Duas Barras, Cantagalo, Itaocara, Sumidouro, Carmo, São Sebastião do Alto, Quissamã, Carapebus, Macaé, Rio das Ostras, Casimiro de Abreu e Conceição de Macabu.

Assumir o posto de líder da Igreja no município da serra fluminense ocorreu em meio à pandemia do novo coronavírus e do início da flexibilização, de acordo com decreto publicado pela prefeitura na última sexta-feira, dia 24 de julho, que permite o retorno das missas com a presença de fiéis.

Sobre essa volta das celebrações presenciais, Dom Luiz afirma que as instituições estão preparadas para este retorno, seguindo as orientações das autoridades. Ele destaca que caberá aos padres os agendamentos e as recomendações aos fiéis para evitar aglomeração e diminuir o risco de contágio.

“Além das orientações gerais, cabe aos padres definirem os critérios locais de agendamento para evitar aglomerações e constrangimento de dizer que não há mais lugar disponível. Queremos acolher a todos, com serenidade e responsabilidade. Para tanto, precisamos contar com a compreensão e paciência de todos e todas, nesse dramático momento de pandemia”, disse.

Sobre o trabalho a ser realizado, ele afirma que pretender viver a realidade da Diocese e que a Igreja vá ao encontro dos mais necessitados.

“Como se trata de uma realidade totalmente nova para mim, a primeira expectativa é conhecer melhor a realidade eclesial, social e cultural na qual estou inserido. Não podemos nos distanciar da realidade social e concreta das pessoas, especialmente dos mais necessitados, pobres e vulneráveis. Diz o Papa: “A realidade simplesmente é, a ideia elabora-se. Entre as duas, deve estabelecer-se um diálogo constante, evitando que a ideia acabe por separar-se da realidade. É perigoso viver no reino só da palavra e da imagem”, afirma Dom Luiz.

Ele revela que pretende dar continuidade à história da Diocese e iniciar processos "sem ansiedade, mas com convicções claras e tenazes”.

Dom Luiz Antônio Ricci disse também que quer conhecer toda a estrutura e trabalho da Diocese, antes de preparar qualquer mudança ou reforma no local.

“As urgências não podem eliminar a prudência. As transferências de sacerdotes, já divulgadas, cujas posses irão ocorrer no mês de agosto, foram decididas pelo meu antecessor Dom Paulo De Conto e Colégio de Consultores, aos quais agradeço tanta dedicação e precioso serviço eclesial. Eu não teria condições e não seria prudente encaminhar as solicitações em tão pouco tempo”, declara.

Sobre o primeiro mês à frente da Igreja Católica, o Bispo de Nova Friburgo afirma que se sentiu acolhido pela Diocese e escolheu quatro pilares para o serviço designado pelo Papa Francisco.

“Estou feliz e sereno, embora com uma agenda intensa e extensa nesse início de governo e ministério episcopal. Sinto-me muito bem acolhido pelo clero e pelo povo de Deus. Agradeço de coração as inúmeras manifestações de carinho, acolhida, proximidade, orações e desejo de servir e colaborar conosco na obra de evangelização. Vamos em frente, vivendo a alegria, gratidão, misericórdia e unidade. São os quatro pilares que escolhi para a nossa missão aqui em Nova Friburgo. Confirmei, na Missa de Posse, a feliz inspiração de Dom Paulo De Conto que declarou Nova Friburgo como 'Diocese da Alegria'. Sigamos unidos nas orações e teimosa esperança, que não decepciona”, conclui Dom Luiz.

Em dezembro do ano passado, Dom Edney Gouvêa Mattoso renunciou ao cargo de Administrador Apostólico alegando desgaste emocional e psicológico, e afirmou querer viver uma nova etapa em sua vida.

Em 31 de janeiro, o Bispo Emérito de Montenegro, Dom Paulo Antonio de Conto, foi nomeado administrador apostólico da Diocese de Nova Friburgo até a posse de Dom Luiz Antonio.


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