Normas técnicas são desrespeitadas e postes de Friburgo são tomados por cabos e fios; assista
Além da poluição visual, situação cada vez mais problemática chama a atenção para os riscos de incêndios; concessionária responsável por gerir uso dos postes nega irregularidades
23/12/19 - 17:22
Basta andar pelas ruas de Nova Friburgo, na Região Serrana do Rio, para se assustar com a enorme quantidade de cabos e fios pendurados em postes. Em alguns, a situação é tão crítica que mal dá para contar a quantidade de fios.
Além da poluição visual, a realidade cada vez mais problemática chama a atenção para os riscos de incêndios. Só em 2019 foram ao menos cinco casos no Centro da cidade.
A equipe do Portal Multiplix foi entender melhor essa história e descobriu que a quantidade de empresas ocupantes dos postes (ex.: internet, TV a cabo, telefone etc.) é, em muitas ocasiões, superior ao permitido pela legislação.
Confira os detalhes dessa história nas três partes abaixo.
Parte 1 - Um mundo de fios
Durante o ano, diversos incêndios ocorreram nos postes de energia elétrica em Nova Friburgo, Região Serrana do Rio de Janeiro. Como consequência, moradores de diversas localidades chegaram a ficar até oito horas sem luz, telefone e internet. Do lado das empresas ocupantes desses postes, restaram prejuízos.
Entenda mais na primeira parte da reportagem.
Parte 2 - Como funciona a ocupação dos espaços nos postes
Não é de hoje que o emaranhado de fios e cabos espalhados pelos postes da cidade provocam incidentes. O problema é antigo. Mas como funciona o aluguel dos espaços dos postes? Existe alguma regra específica para esse uso compartilhado? Essas normas são realmente seguidas?
Confira essas e outras informações na segunda parte.
Parte 3 - Como solucionar o problema
Cerca de 23 mil postes e um emaranhado de cabos e fios espalhados. Friburguenses insatisfeitos com os incidentes, empresas ocupantes querendo reverter o problema e concessionária negando irregularidades. E a última pergunta é: qual é a melhor saída para resolver a situação? Uma lei estadual foi aprovada e uma lei municipal já existe tratando sobre o tema, mas apenas quanto à poluição visual, o que não resolve a questão da segurança.
Confira na última parte da reportagem especial.