Um gol para recuperar o estado do Rio! Senador Romário Faria enfrenta o maior desafio da carreira ao buscar o cargo de Governador do Rio
Conheça o perfil do candidato do Podemos que terá como prioridade de governo a segurança pública
14/09/18 - 11:46
Um artilheiro na luta pela principal cadeira do estado do Rio querendo enfrentar o maior desafio da carreira e marcar um de seus gols mais importantes ao comandar o território fluminense. Esta é a missão que o ex-jogador e senador da república Romário Faria (Podemos), 52 anos, pretende assumir ao disputar o Palácio Guanabara no pleito de 7 de outubro. O candidato a vice-governador na chapa é o ex-policial militar, dentista e deputado federal Marcelo Delaroli (PR).
Romário de Souza Faria nasceu no Rio de Janeiro e foi criado na comunidade da Vila da Penha. Sua trajetória política foi iniciada em 2010 quando se candidatou ao cargo de deputado federal pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB) e foi eleito como o sexto candidato mais votado em todo o País. Ele presidiu a Comissão de Turismo da Câmara no período.
Em 2014, foi eleito Senador com 4.683.963 votos. Se destacou pela atuação em combate à corrupção na Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e presidiu a CPI do Futebol que investigou irregularidades na gestão do futebol brasileiro, mas que terminou sem nenhum indiciamento. Em 2017, deixou o PSB e migrou para o Podemos.
No lançamento de sua candidatura, ele deixou claro qual será sua prioridade em um eventual governo.
“A pauta do país é segurança pública. Quando eu coloco como vice-governador o Marcelo Delaroli que está aqui do meu lado, que é um ex-policial vocês podem ter certeza que a gente vai ter uma ideia e um movimento específico e especial a esse segmento que é a segurança pública”, afirmou.
Carreira como jogador
Romário iniciou sua carreira futebolística nas divisões de base do Olaria. Ainda como atleta amador se transferiu para o Vasco da Gama, camisa em que se profissionalizou em 1985 e explodiu para o mundo do futebol. No Cruz-Maltino, Romário brilhou na conquista do bicampeonato carioca do Vasco em 87 e 88.
Neste ano, o Baixinho se transferiu para o PSV Eindhoven, da Holanda, clube pelo qual marcou 165 gols em 167 jogos. Além disso, participou da campanha que levou o Brasil à medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Seul. Em 1990 disputou o Mundial da Itália.
Em 1993, o Baixinho foi contratado pelo Barcelona, clube pelo qual brilhou e foi convocado para defender a Seleção na Copa do Mundo dos Estados Unidos em 94. Na competição, marcou cinco gols e liderou a equipe na conquista do tetracampeonato mundial. Na mesma temporada, foi eleito o melhor do mundo pela Fifa.
No ano seguinte, voltou ao Brasil para defender o Flamengo, equipe em que atuou até 99 e conquistou dois Cariocas (96 e 99) e uma Copa Mercosul. Em 2000, voltou ao Vasco e conquistou um Brasileiro e uma Copa Mercosul. Ainda defendeu as cores do Fluminense, antes de passar pelo futebol dos Estados Unidos, da Austrália e do Qatar. Encerrou sua carreira no Vasco da Gama em 2008, quando também treinou a equipe.