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Teoria da exterogestação: gravidez pode se estender para além do nascimento

Técnicas bem simples garantem conforto e acolhimento ao recém-nascido

Por Priscila Franco
13/08/18 - 11:12
Quem disse que gravidez dura nove meses? Foto: Banco de Imagem

Qual a duração de uma gravidez? Se você respondeu nove meses, este é apenas um dos equívocos espalhados pelo senso comum sobre os assuntos que envolvem a maternidade. A gestação, na verdade, pode durar até 42 semanas, ou mais de dez meses. Além disso, cada vez mais cientistas encontram motivos para acreditar que ela não se encerra no corte do cordão umbilical, mas persiste pelos três primeiros meses do recém-nascido: período que recebeu o nome de exterogestação.

A teoria, formulada pelo antropólogo Ashley Montagu, se difundiu pelo mundo através das técnicas do pediatra Harvey Karp. Ela defende que o primeiro trimestre do bebê seja de contato intenso com a figura materna, em um ambiente que traga ao bebê o conforto e a sensação de acolhimento percebidos no útero. Como benefício, os adeptos relatam lidar com um bebê mais calmo, com melhor aproveitamento do sono e menos episódios de choro.

Recursos simples favorecem a exterogestação

Alimentação materna em livre demanda

Enquanto no útero o cordão umbilical fornecia nutrientes a todo o momento, fora dele o bebê precisa lidar com a determinação do pediatra sobre os intervalos entre as mamadas. A teoria da exterogestação defende que o recém-nascido seja alimentado em livre demanda, ou seja, que lhe seja ofertado o seio a todo o tempo. Amamentar seria muito mais do que uma fonte de nutrição, mas uma maneira de aumentar o vínculo entre mãe e filho e fazer com que o bebê se sinta acolhido e seguro.

Limitação do espaço

No ventre materno o bebê estava acostumado a lidar com as limitações das paredes uterinas. Fora dele, o recém-nascido se sente mais confortável quando esses limites são limitados. Algumas mães lançam mão de uma técnica conhecida como charutinho, ou casulo, que consiste em embrulhar o bebê em um tecido, de forma que pés e mãos permaneçam com pouca movimentação. Outra opção com efeito semelhante é a do sling: carregador de pano que mantém o bebê bem próximo ao corpo da mãe. O sling ainda tem como vantagens permitir que o recém-nascido escute a voz e as batidas do coração de sua mãe bem de perto, como era na gravidez, e facilita que ela caminhe e volte às suas atividades sem abrir mão do contato com o filho.

Banho de ofurô

Água morna em um recipiente muito parecido com um balde, utilizado para atividades domésticas. É só o que é necessário para essa prática, que faz com que o recém-nascido se sinta de volta ao útero por alguns momentos. Quando submerso do pescoço para baixo, o bebê logo se lembra do meio aquático do útero. Muitas mães observam que instintivamente seus filhos ficam novamente em posição fetal, com pernas e braços encolhidos, e relaxam automaticamente.


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