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Ômicron, alta da gasolina, desemprego: como fazer um detox mental nos dias de hoje?

Hábitos saudáveis e acompanhamento profissional podem trazer ótimos resultados

Por Mateus Marinho
10/12/21 - 08:06
Ômicron, alta da gasolina, desemprego: como fazer um detox mental nos dias de hoje? O trabalho é um dos principais causadores de estresse | Foto: Banco de imagem

Quando pensamos em uma vida saudável, o que vem à mente? Alimentação balanceada, práticas regulares de exercícios e uma boa noite de sono, não é? Mas para manter o corpo e principalmente a mente saudáveis é necessário um algo a mais.

Você já deve ter ouvido a expressão “detox mental”. E é exatamente sobre isso que vamos tratar. Ela é a prática que consiste em “limpar a mente” de coisas negativas, de pensamentos ou atitudes que te deixam mal, que te deixam cansado, que te deixam triste. Em alguns casos, as cargas negativas em excesso podem levar à ansiedade e até à depressão.

Mas o que leva uma pessoa a precisar de um detox mental? São vários os motivos, que vão desde uma rotina de trabalho cansativa, um círculo de amigos que não te apoia ou uma família e um lar atribulados. Até mesmo as redes sociais podem causar um estrago na ferramenta mais importante do nosso corpo: a nossa mente.

De acordo com a International Stress Management Association (Isma-BR), em 2020, 72% dos brasileiros ativos tinham sequelas devido ao estresse no trabalho. Essa condição pode levar a Síndrome de Burnout, condição de esgotamento físico e mental intenso que já acometeu mais de 32% dos profissionais atuantes no Brasil.

Mas, atualmente, um fator tem sido determinante no aumento de pessoas fadigadas mentalmente, a pandemia. O medo da doença, a dor da perda de amigos e entes queridos, o isolamento social, além da incerteza sobre o futuro têm feito mal a muita gente. E isso é extremamente perigoso. O excesso à exposição de tensões severas ou prolongadas pode aumentar o risco de doenças cardiovasculares, diabetes, depressão, câncer e alzheimer, entre outras.

Por isso, ao primeiro sinal de esgotamento mental, é importante seguir algumas dicas:

  • estabeleça uma rotina de afazeres e procure cumprir todos; organização é fundamental;
  • diminua o tempo ao telefone; se afastar das redes sociais pode ser libertador;
  • diminua a exposição às notícias ruins e se guie sempre por fontes confiáveis;
  • mantenha o corpo em movimento, praticando alguma atividade física que seja prazerosa;
  • “esvazie a mente” com momentos de lazer, tenha um hobby; pode ser assistindo uma filme ou uma série, ou simplesmente jogando conversa fora com amigos;
  • reduza a ingestão de cafeína;
  • aumente a ingestão de alimentos que reduzem o estresse (salmão, truta, anchova e sardinha são uma fonte rica de ácidos graxos ômega-3, conhecidos como DHA;
  • escute música nos momentos livres ou executando tarefas do dia a dia;
  • durma bem (evite interações agitadas antes de deitar).

De acordo com Nathan Barbosa, psicólogo pós-graduado em teoria psicanalítica, além das medidas tomadas por conta própria, procurar ajuda profissional pode potencializar os resultados do detox mental:

“As novas relações de trabalho possuem um preocupante risco de se confundir o fator produtivo com a exploração do sofrimento no trabalho, ou seja, a prova da dedicação é tolerar situações que deterioram a saúde mental. Essa dinâmica pode se desdobrar em sintomas que prejudicam tanto a vida profissional quanto a pessoal. As medidas para impedir esse problema começam com hábitos terapêuticos de lazer, cultura e vínculos afetivos, aliados com um lugar formal e profissional de cuidado, isto é, um consultório de psicologia”, explica Nathan.

Em Cabo Frio, na Região dos Lagos do Rio, diversos consultórios especializados possuem uma proposta de atendimento a um valor acessível. Além disso, há dois modelos de atendimento pelo Sistema Único de Saúde na cidade.

Um modelo é voltado para pacientes com transtorno grave e persistente, como a esquizofrenia, por exemplo. Esse paciente pode receber o acompanhamento pelos Centros de Atenção Psicossocial (Caps). Os demais casos, de pacientes com sintomas mais leves (em geral, sua maioria), podem buscar atendimento nos ambulatórios públicos das unidades de saúde.

Nathan reforça que o acompanhamento psicológico é indicado para todos, independentemente da percepção dos sintomas:

“O cenário mais recorrente no meu consultório é de pessoas que se adaptaram a uma dinâmica de sofrimento para si ou para o outro. O acompanhamento psicológico é o primeiro passo para sair da espiral de repetições que impedem uma vida mais saudável”, conta o psicólogo.

Veja outras notícias das Regiões Serrana e dos Lagos do Rio no Portal Multiplix.


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