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Alerta mundial: 1 bilhão de pessoas podem ficar obesas até 2030

No Brasil, mulheres são as mais afetadas pela doença. Casos em crianças e adolescentes também assustam

Por Kessia Coutinho
02/06/22 - 10:17
Alerta mundial: 1 bilhão de pessoas podem ficar obesas até 2030 O Brasil está entre os países com maiores índices de obesidade do mundo | Foto: Banco de Imagem

O Atlas Mundial de Obesidade de 2022, divulgado pela Federação Mundial de Obesidade, indica que um bilhão de pessoas em todo o mundo devem se tornar obesas até 2030. Mas esse quadro pode mudar, caso sejam adotados hábitos saudáveis, como alimentação natural e a prática de exercícios físicos. No Brasil, as mulheres são as mais afetadas pela doença.

A previsão é de que uma em cada cinco mulheres e um em cada sete homens estarão vivendo nesta condição daqui a oito anos.

O Brasil está entre os países com maiores índices de obesidade do mundo. Entre 11 nações, metade das brasileiras tem a doença. Já entre nove países, os homens representam a maioria dos obesos.

Ainda sobre o Brasil, o Atlas também constatou que até 2030, as mulheres representarão 33,25% da população com obesidade grau 1, contra 25,87% dos homens com o mesmo grau da doença.

A endocrinologista, Dra. Marcella Viana, explica que as mulheres já estão predispostas a sofrer com o peso em excesso:

"As mulheres tendem a ter algumas doenças endócrino-metabólicas relacionadas à obesidade, como a síndrome dos ovários policísticos, perda gestacional precoce, diabetes gestacional, diabetes tipo 2, hipertensão arterial na gravidez entre outros problemas, bem como maiores taxas de morbidade grave e mortalidade.”

Alimentação saudável pode ajudar a reduzir esse número no Brasil Alimentação saudável pode ajudar a reduzir esse número no Brasil | Foto: Banco de imagem

Os indicadores apontaram também que não só os adultos serão afetados aqui no Brasil. A estimativa é de que 3,1 milhões de crianças entre cinco e nove anos e 4,5 milhões de adolescentes entre 10 e 19 anos estejam acima do peso ou obesas em 2030. Os números são preocupantes, já que esse tipo de doença pode ser muito prejudicial à saúde.

“Antes da pandemia, já vínhamos apresentando aumento no número de crianças e adolescentes obesos, até por conta da modernidade, com maior tempo na tela [celulares e computadores] e dos maus hábitos alimentares da família. Essa faixa etária também pode estar sendo afetada pela predisposição genética, que está em torno de 60% das variações na composição corporal. E isso preocupa muito, pois a obesidade na infância está altamente relacionada à doença na idade adulta”, alerta a endocrinologista.

A médica explica que esse quadro pode ser revertido para que esse número não seja tão alto nos próximos anos:

“As pessoas precisam se conscientizar que a obesidade não é uma condição temporária e sim uma doença que precisa de tratamento. Por isso, precisamos primeiramente mudar o nosso estilo de vida, incluindo uma alimentação mais saudável e atividade física regular, em acompanhamento com uma equipe multidisciplinar."

A correria do dia a dia e o valor alto dos alimentos acabam se tornando desculpas para que as pessoas não mudem seus hábitos alimentares, por isso, Marcella explica que dá para se organizar e começar a se alimentar melhor.

“A organização faz parte do processo em qualquer área de nossas vidas, seja pessoal, profissional. O importante é estar disposto a querer essa mudança e, claro, procurar ajuda de bons profissionais nessa caminhada. Comer saudável não significa gastar muito, significa fazer boas escolhas, com alimentos naturais, menos ultraprocessados e modificados”, finaliza.

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