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Rodrigo Neves, do PDT, promete construir 100 mil casas populares e gerar 150 mil empregos diretos

Portal Multiplix conversou com os candidatos ao governo do Rio; reportagens são publicadas de acordo com a ordem alfabética dos nomes dos entrevistados

Por Natalia Amorim
28/09/22 - 08:54
Rodrigo Neves, do PDT, promete construir 100 mil casas populares e gerar 150 mil empregos diretos Candidato Rodrigo Neves responde questionamentos sobre as regiões Serrana e dos Lagos | Arte: Pedro Stutz sobre foto do TSE

O candidato ao Governo do Rio de Janeiro, Rodrigo Neves (PDT) enviou ao Portal Multiplix respostas a uma série de perguntas feitas aos postulantes ao cargo, que estão com maior porcentagem nas pesquisas de intenção de voto.

Os questionamentos foram feitos de acordo com o interesse dos eleitores das regiões Serrana e dos Lagos do Rio, áreas de abrangência do site.

As respostas foram publicadas na íntegra, cada uma delas com dez linhas, conforme o critério estabelecido para todos os candidatos.

Confira, na íntegra, as respostas do candidato Rodrigo Neves:

1 – Na área da Saúde, uma das principais queixas da população é a demora para a realização de procedimentos de urgência e emergência, que levam, na maioria das vezes, muito tempo para serem marcados. O que será feito para reduzir as longas filas de espera para internações e realização de exames de alta complexidade, regulados pelo SISREG?

Quando não há gestão pública eficiente os serviços não funcionam, como acontece hoje no estado do Rio de Janeiro. Em nosso governo, o Sistema de Regulação de Leitos (SisReg) vai ganhar eficiência e transparência a partir de um diálogo constante com os órgãos federais e municipais de saúde. A saúde será integrada e organizada para garantir o acesso dos pacientes ao SUS. Vamos valorizar os profissionais de Saúde, dando a eles melhores condições de trabalho, planeamento e organização dos serviços e remuneração compatível. Também vamos modernizar os hospitais da rede estadual e contratar médicos especialistas. Acredito muito nas políticas de Atenção Básica em Saúde, pois onde há promoção da saúde e prevenção a doenças a população vive de forma mais saudável. O Programa Saúde da Família é um exemplo de sucesso neste sentido.

2 – Segurança Pública é um dos temas que gera preocupação a todo o interior do estado. O que o (a) candidato (a) pretende fazer a fim de minimizar a violência e também de forma a oferecer melhores condições de trabalho para os profissionais da área?

Vamos implantar uma Secretaria de Segurança Pública que faça a articulação com os órgãos federais, forças armadas e também com as 92 cidades do Estado, mas com um modelo que garanta a autonomia administrativa, financeira e de planejamento das policias Civil e Militar. Vamos implementar Centros Integrados de Segurança Pública em todas as cidades polo do Estado. Vamos realizar investimentos em inteligência e investigação e valorizar os profissionais de Segurança Pública, restituindo a paridade para ativos e veteranos. Vamos dar um choque de gestão na área de segurança pública para priorizar o policiamento nas ruas. Criaremos uma verdadeira política de prevenção à violência, com inteligência, planejamento e estratégia para, de forma gradual, retomarmos os territórios dominados pela milícia e pelo tráfico de drogas.

3 – Falando sobre Obras, o que o (a) candidato (a) pretende fazer em relação à recuperação de algumas encostas e demolições de imóveis condenados pela Defesa Civil, que ainda não foram feitas desde a época da tragédia climática na Região Serrana, em 2011?

O fato é que ninguém quer morar em pirambeira, em beira de rio e em área de preservação ambiental; é a fragilidade econômica e a falta de alternativas que levam a isso. Por isso, vou tratar a habitação como política de estado, criando frentes de trabalho para a construção de 100 mil casas populares em todas as regiões. Há dez anos, quando fui eleito prefeito de Niterói, a cidade era um grande desafio de gestão, logo após a tragédia do deslizamento do Morro do Bumba. Como resposta a este problema estruturamos a Secretaria de Defesa Civil, que hoje é uma das melhores do Brasil, investimos muito em obras de contenção de encostas, em estudos e monitoramento do solo, criamos um sistema de alerta e evacuação de áreas de risco e desde então a cidade não registrou mais problemas daquela magnitude.

4 – Em relação à Educação, qual a maior necessidade a ser sanada já no primeiro ano de governo nas regiões Serrana e dos Lagos?

Eu sou do PDT de Leonel Brizola e Darcy Ribeiro, os criadores do melhor projeto educacional da história do Brasil: o Centro Integrado de Educação Pública, identificado pela sigla CIEP e popularmente conhecido como “brizolão”. No Rio de Janeiro, os CIEPs estão largados. Pois bem, vou iniciar a reconstrução do nosso estado reabrindo todos os CIEPs abandonados e reestabelecendo a educação em tempo integral: vamos reformar, reestruturar, modernizar e reabrir os brizolões. Se não tivessem acabado com os brizolões, não estaríamos perdendo tantos jovens para a criminalidade. Vamos retomar o tempo perdido oferecendo aos estudantes um ensino de qualidade, contemporâneo, que atraia o interesse dos jovens, com inclusão digital e ensino profissionalizante. Vamos valorizar os servidores públicos da Educação, que serão tratados com dignidade e prioridade.

5 – A Economia foi um dos setores que mais sofreram impactos durante o auge da pandemia, em 2020. As cidades do interior registraram alto índice de desemprego, principalmente no comércio, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, o Caged. Apesar deste número já ter apresentado uma melhora, a população ainda anseia por melhorias neste setor. O que pretende fazer para mudar este cenário?

Vamos gerar 150 mil novos empregos de imediato, criando frentes de trabalho para construir 100 mil casas populares para o povo, reformar e reabrir todos os CIEPs, modernizar os hospitais, unidades de ensino e melhorar as estradas, tudo isso com mão-de-obra local. Vamos criar uma linha de crédito de até R$ 100 mil, sem juros, para micro e pequenos empreendedores. Vamos desenvolver as bases industriais e de serviços do estado, como a indústria do óleo e gás, a indústria naval, o complexo industrial de defesa, da Saúde, a indústria do Audiovisual, a Economia Criativa e o Turismo. Hoje a estrutura tributária é anacrônica. Vamos simplificar, desburocratizar e reduzir com responsabilidade a carga tributária, como fiz em Niterói quando fui prefeito, e deu muito certo. Eu estudo a fundo a Economia do nosso estado e sei como gerar empregos e renda.

6 – Sobre Cultura, quais são as propostas para fomentar o segmento no interior?

Em primeiro lugar vamos triplicar o orçamento da Cultura já no primeiro ano de governo. Vamos construir um Plano de Cultura Participativo, que envolva todos os segmentos, toda a pluralidade da Cultura do Rio de Janeiro. Os artistas terão voz. A partir deste orçamento encorpado, vamos reestruturar os equipamentos culturais do estado do Rio de Janeiro. Também vamos descentralizar a oferta de espaços de Cultura. A Cultura precisa chegar ao interior como política pública, pelas mãos do governo do estado. Em nosso governo, o Rio de Janeiro vai retomar o protagonismo e a vanguarda depois deste período sombrio. Nosso estado tem potencial para ser líder na América do Sul em Cultura, Economia do Conhecimento, Economia Verde e em qualidade de vida. O estado do Rio de Janeiro terá em mim o governador da Cultura.

7 – Em relação ao Turismo, o que o (a) candidato (a) pretende fazer para melhorar o setor nas cidades das regiões Serrana e dos Lagos?

O potencial turístico do interior é excepcional, por isso incentivaremos o Turismo Rural, o Turismo de Aventura, o EcoTurismo, o Turismo de Eventos e o Turismo de Entretenimento. Nosso programa de governo prevê ainda ações para alavancar o Turismo de Lazer e o Turismo de Negócios. Para que o Turismo seja melhor aproveitado vamos implantar Ensino Técnico voltado ao mercado de trabalho do Turismo. Alavancar a indústria do Turismo é uma questão de política pública direcionada, com muita interlocução institucional, muita divulgação dos destinos turísticos. O Turismo está relacionado principalmente ao desenvolvimento dos territórios, pois os turistas escolhem seus destinos de viagem também considerando o serviço que terão à disposição: gastronomia, lazer, segurança, conforto da hospedagem, atrativos locais, entre outras motivações.

8 – Espaço reservado para considerações finais.

O combate à fome é uma decisão política. Minha missão como governador do Rio de Janeiro será não deixar ninguém passar fome em nosso estado. Por isso vamos criar um amplo programa de renda básica e garantir um auxílio de R$ 500 para todas as famílias em extrema pobreza, como fiz em Niterói, onde ninguém ficou desassistido durante a pandemia. Também faremos parceria com as prefeituras para alcançar e atender as famílias em situação de pobreza extrema. Recurso financeiro o estado tem, mas é preciso um governador do estado que saiba governar, que conheça bem a administração pública, pois estamos sob o risco de daqui a quatro anos não restar mais estado para administrar, já que o crime está tomando o governo. O nosso estado do Rio de Janeiro tem solução, mas é preciso transparência, boa gestão e compromisso com o povo.

Também concorrem à disputa: Cyro Garcia (PSTU), Eduardo Serra (PCB), Luiz Eugênio (PCO) E Wilson Witzel (PMB).

Veja outras notícias das Regiões Serrana e dos Lagos do Rio no Portal Multiplix.


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