Luiz Eugênio Honorato pretende estatizar saúde e educação no Rio de Janeiro
Candidato do PCO detalhou ainda propostas para habitação, esporte e indústria
28/09/18 - 11:11
Estatizar a saúde e a educação do Rio de Janeiro. Desta maneira o candidato do PCO, o sindicalista e operário aposentado Luiz Eugênio Honorato pretende tratar as duas pastas e melhorar o serviço oferecido à população. Nesta segunda parte da entrevista ao Portal Multiplix, ele detalha ainda propostas para as áreas de Habitação, Esporte e Indústria.
O sindicalista afirmou que a saúde convive um colapso devido à mercantilização da pasta e que o setor deve ser gerido pelo Estado.
“A saúde do Rio e do Brasil como um todo está em colapso. O motivo dessa tragédia é a mercantilização da saúde. A única forma de a saúde pública funcionar é impedir que seja tratada como mercadoria por meio da estatização integral de todo sistema de saúde do país”, afirmou.
As propostas para a Educação, fazendo com que o estado alcance as metas do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), caminham em direção parecida aos planos idealizados para a saúde.
“O que falamos para saúde se aplica à educação. Enquanto a educação for controlada pelos setores privados a escola pública estará fadada ao descaso e fracasso. Estatização de todo sistema de educação”, destacou. Em relação a defasagem de moradia em todo o território fluminense, Honorato propõe que os imóveis desocupados para fins de especulação imobiliária devem se tornar propriedade do poder público e cedido para pessoas que necessitam.
“Todo imóvel deve cumprir sua função social. Imóveis desocupados para fins de especulação imobiliária devem ser gerenciados pelo Estado e ocupados de forma regular para que ninguém deixe de ter moradia”, destacou. Ele detalhou ainda como irá reaquecer o setor industrial e trazer investimentos para um dos principais setores da economia estadual.
“Existe uma grande inversão no sistema produtivo onde quem produz fica com a menor fatia da produção e os grandes industriais e empresários que detém os meios de produção ficam com tudo. As indústrias e empresas devem ser convertidas em grandes cooperativas que sejam capazes de manter as necessidades dos seus trabalhadores”, disse.
“De nada adianta atrair investimentos e indústrias se a classe trabalhadora será posta para trabalhar em condições de extrema exploração e por remuneração inferior ao mínimo para que possa viver com conforto e dignidade”, complementou.
Por fim, ele declarou que irá utilizar o esporte como ferramenta de inclusão social e para o desenvolvimento saudável da população fluminense.
O esporte, a cultura, a arte, o lazer e a diversão são fundamentais para o desenvolvimento saudável do ser humano e da vida humana. Para apoiar essas atividades precisamos de grandes investimentos de dinheiro para que tenhamos infraestrutura e capacidade de oferecer todas essas atividades essenciais à vida humana e à população”, concluiu.