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Preço nas alturas: pesquisa indica que comer fora de casa está até 17,4% mais caro

Região Sudeste registrou maior alta no país; veja o que dizem comerciantes e consumidores em Friburgo

Por Natalia Amorim
11/07/22 - 16:47
Preço nas alturas: pesquisa indica que comer fora de casa está até 17,4% mais caro A modalidade self-service é a preferida dos brasileiros pela praticidade | Foto: Reprodução/Portal Multiplix

A praticidade e a correria do dia a dia fazem com que a grande maioria dos brasileiros opte por comer nas ruas. Almoçar fora de casa, no entanto, está mais caro quando comparado ao ano 2019, antes da pandemia. Os dados são de uma pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Benefícios ao Trabalhador (ABBT).

A apuração dos preços foi feita em 51 cidades e no Distrito Federal, entre fevereiro e abril de 2022, em estabelecimentos que aceitam o ticket-refeição como forma de pagamento. O maior valor médio registrado foi na Região Sudeste, em que um almoço fora de casa custa R$ 42,83.

O técnico de informática, Alex Saippa, diz que tem o hábito de comer fora de casa desde quando começou a trabalhar e que sempre considerou o costume como prático e econômico. Mas, de uns tempos para cá, tem percebido um aumento nos preços em alguns restaurantes de Nova Friburgo, na Região Serrana, cidade onde mora.

O vale-refeição ajuda muito a quem trabalha fora, para se alimentar. Ainda mais porque quando cozinhamos em casa, muita coisa acaba sendo desperdiçada. Mas o fato é que tenho sentido uma diferença maior nos valores de muitos restaurantes da cidade.

A engenheira de produção, Larissa Bittencourt, diz que também sentiu uma discrepância considerável nos preços praticados em alguns estabelecimentos.

O preço está muito mais caro. Há um ano, quando trabalhava em outro bairro, pagava em torno de R$ 18 pela refeição. Mas há uma semana, estive neste mesmo lugar e paguei R$ 30, ou seja, R$ 12 a mais.

Segundo a pesquisa, o cálculo do valor estimado da refeição leva em conta um “prato” composto pela comida, uma bebida (refrigerante, água ou suco), uma sobremesa e um café.

A variação leva em consideração fatores que impactam no valor final da alimentação, como preço do gás e da energia elétrica, sazonalidade dos produtos e valores do frete para o transporte.

Segundo a diretora-executiva da ABBT, Jessica Srour, “apesar do aumento, os restaurantes estão se adaptando à nova realidade de mercado trazida pela pandemia de Covid-19 e evitando repassar o aumento dos custos aos trabalhadores”.

É o que conta o sócio-gerente de um restaurante que funciona há doze anos no bairro Ponte da Saudade, também em Friburgo, Edemir Luiz. Segundo o comerciante, além de reduzir o quadro de funcionários, que passou de 18 para 12, ele implantou ainda um sistema que testa a quantidade de energia gasta no local.

Tudo o que podíamos fazer para cortar gastos, fizemos, e ainda assim, houve mês em que reduzimos a nossa receita para não repassar o custo ao consumidor. Os preços de tudo o que envolve a nossa produção estão muito altos. No início do ano, enfrentamos a alta dos legumes. Agora, o vilão é a carne. Sem contar os custos com insumos, só de gás de cozinha gastamos R$ 5 mil por mês.

Veja outras notícias das Regiões Serrana e dos Lagos do Rio no Portal Multiplix.


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