Nova Friburgo aguarda chegada de doses para planejar vacinação contra Covid em crianças
Primeira remessa dos imunizantes da Pfizer para a faixa etária de 5 a 11 anos chegou ao Brasil nesta quinta, 13
13/01/22 - 14:58
O município de Nova Friburgo, na Região Serrana, informou nesta quinta-feira, 13, ao Portal Multiplix que aguarda o envio de doses e seringas, por parte da Secretaria Estadual de Saúde (SES), para planejar o cronograma de vacinação das crianças com idades de 5 a 11 anos contra a Covid-19.
A primeira das três remessas previstas de vacinas da Pfizer para essa faixa etária chegou hoje ao Brasil. No total, 1,2 milhão de doses foram descarregadas no Aeroporto de Viracopos, em Campinas, no estado de São Paulo.
A previsão é de que o Ministério da Saúde comece a entregar já nesta sexta, 14, as primeiras doses à SES, para que elas possam ser repassadas aos 92 municípios fluminenses, incluindo Nova Friburgo.
Atualmente, os profissionais da Atenção Básica do município estão sendo capacitados para a aplicação do imunizante em menores de idade, segundo a Secretaria Municipal de Saúde.
Ainda de acordo com a pasta, até o dia 11 de janeiro, 81,5% da população em geral de Nova Friburgo já receberam a primeira dose da vacina contra a Covid-19, enquanto 81,06% estão com o esquema vacinal completo. Além disso, cerca de 24% da população também já tomaram a dose de reforço.
Regras para vacinação infantil
A aplicação da vacina da Pfizer em crianças de 5 a 11 anos foi autorizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no dia 16 de dezembro do ano passado.
Em junho, a Anvisa já havia autorizado a vacina do mesmo fabricante para a faixa etária de 12 a 16 anos.
De acordo com o Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação Contra a Covid-19 (PNO), do Ministério da Saúde, a aplicação do imunizante da Pfizer deve ser feita por faixa etária (a partir dos 11 anos até chegar aos 5).
O intervalo entre as duas doses deve ser de oito semanas. A prioridade é para as crianças que têm comorbidade ou deficiência permanente, segundo o PNO.
Os pais devem estar presentes na imunização dos filhos. Caso não seja possível, a aplicação deve ser autorizada por meio de um termo de consentimento assinado por eles.
A definição do cronograma fica a cargo dos gestores estaduais e municipais, como previsto no plano de operacionalização.