Grupo técnico da SES vai apoiar municípios em 'eventos adversos' às vacinas contra Covid-19
Análises de possíveis casos serão feitas em tempo real, de acordo com o estado

O Brasil vem se preparando para receber as vacinas da Covid-19 e começar a imunização. Para dar mais tranquilidade ao cidadão do estado do Rio de Janeiro quanto à aplicação das doses, a Secretaria de Estado de Saúde (SES) criou nesta quinta-feira, 14 de janeiro, o Grupo Técnico de Investigação de Eventos Adversos Pós-vacinais para Covid-19.
O objetivo será monitorar possíveis 'eventos adversos' à vacina.
De acordo com a assessoria do governo, a comissão de especialistas da Subsecretaria de Vigilância em Saúde vai atuar em três frentes de trabalho:
- Diretamente com a população
- Com o produto em si
- Com a busca ativa das informações, visando o cruzamento dos dados e a atualização dos casos em tempo real
Ainda segundo o governo, esses especialistas vão ter como missão apoiar os municípios para que façam a notificação de forma correta, seguindo os procedimentos operacionais dos eventos adversos pós-vacinais graves ou inusitados.
Além disso, os técnicos também vão assessorar os municípios na investigação dos casos quando necessário. A intenção é que os processos de notificação, investigação, acompanhamento e elucidação de possíveis eventos aconteçam com agilidade.
O grupo técnico
É composto por profissionais da vigilância sanitária, vigilância epidemiológica, comissão de controle de infecção hospitalar e comissão de controle de óbitos. Vão ser os responsáveis por analisar dados de vacinação e acompanhar a aplicação das doses, inserindo as informações no sistema estadual de monitoramento.
De acordo com a subsecretária de Vigilância em Saúde da SES, Cláudia Mello, a criação do Grupo Técnico é de grande importância para dar total suporte e apoio a todas as vigilâncias municipais.
“O grupo é importante para monitorarmos e analisarmos cada fase de possíveis efeitos adversos vacinais contra Covid-19, que são imunobiológicos novos. Queremos identificar de forma rápida possíveis eventos que fujam do esperado e quantificar os previsíveis, como febre e dor no local da aplicação. Precisamos distinguir se determinado quadro é causado pela vacina ou relacionado a outros fatores. Para isso, temos que contabilizar a parte epidemiológica, quantos foram vacinados, e a farmacovigilância, que vai acompanhar a qualidade dessa vacina”, disse a subsecretária.
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