Estado do RJ tem a menor taxa de casos positivos de Covid-19 desde o início da pandemia
A cada 100 testes realizados em outubro, dez resultaram em confirmações da doença, segundo levantamento da Secretaria de Estado de Saúde
05/11/21 - 11:10
A taxa de positividade para testes da Covid-19 no estado do Rio de Janeiro em outubro ficou em 10%, o que quer dizer que a cada 100 exames realizados, dez resultaram em positivo. É o menor índice desde o início da série histórica da pandemia, segundo o monitoramento realizado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES).
Em relação ao mês de setembro, houve diminuição de 13% nos exames com resultados positivos, segundo a SES.
“Já tivemos uma redução significativa e sustentável nas últimas quatro semanas no número de casos, óbitos e na taxa de ocupação. Isso só está sendo possível devido à vacinação”, afirmou o secretário de Estado de Saúde, Alexandre Chieppe.
O maior pico da taxa de positividade foi de 48%, registrado em abril do ano passado, quando o estado enfrentava a primeira onda da pandemia do coronavírus e poucos testes estavam disponíveis para a população.
Os índices voltaram a subir em dezembro de 2020, durante a segunda onda da Covid-19, ocasião em que a taxa chegou a 42%. Os números alcançaram 22% em julho e tiveram um aumento de 6% em agosto.
Cenário epidemiológico
Para avaliação do cenário epidemiológico da Covid-19, são considerados pela SES os dados de capacidade instalada, taxa de ocupação e previsão de esgotamento de leitos, e os índices epidemiológicos, como a variação do número de casos e óbitos e taxa de positividade.
Nas últimas quatro semanas, conforme divulgado nas edições 51ª, 52ª, 53ª e 54ª do Mapa de Risco do Estado, os índices vêm registrando queda sustentável.
A 54ª edição do Mapa de Risco da Covid-19, divulgada na última sexta-feira, 29 de outubro, registrou pela primeira vez na série histórica uma região com bandeira verde (risco muito baixo para Covid-19).
Na média geral do estado, o número de internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) caiu 45%, e de óbitos, 52%. A análise comparou as semanas epidemiológicas 41 (de 10 a 16 de outubro) e 39 (de 26 de setembro a 2 de outubro).