Especialistas dão dicas para ter uma ceia mais barata neste Natal
Professor e economista detalham cuidados para evitar gastos astronômicos
23/12/20 - 14:31
O Natal é celebrado apenas no dia 25 de dezembro, mas nesta semana que antecede a data que comemora o nascimento de Jesus Cristo, acontece uma corrida aos supermercados para garantir uma das principais tradições natalinas em todo o mundo: a ceia. Mas em tempos de preços de alimentos inflacionados, a reportagem do Portal Multiplix conversou com especialistas em economia que separaram dicas para que os consumidores garantam suas ceias sem gastos astronômicos.
Para o professor de economia Sidney Mathias, Nova Friburgo, na Região Serrana do Rio, possui várias opções de mercados de grande e médio porte, o que obriga os consumidores a pesquisarem preços em mais de um estabelecimento.
“O que acontece é que normalmente, as pessoas pegam um item de um determinando estabelecimento e classificam aquele mercado como o mais barato apenas por um produto. Isso não é legal, pois em cada local vão ter itens mais baratos e outros mais caros. Então, o ideal é o consumidor pesquisar item por item, especialmente os da ceia de Natal que costumam ser mais caros. Além disso, é importante pesquisar e não fazer as compras em apenas um local”, avalia.
Sidney também cita que atualmente, ainda mais em tempos de pandemia, os estabelecimentos comerciais possuem serviços de delivery que possibilitam a realização de pesquisa de preço e compras sem sair de casa. Ele também deixa um alerta para os consumidores que tentam garantir sua ceia.
“As pessoas devem ficar atentas ao que é marca e ao que é tipo de produto. Um exemplo é o Chester que é uma marca de ave natalina temperada. Não é uma ave em si. Pode sair muito mais em conta se o consumidor comprar uma marca mais barata. Além disso, quem desejar pode substituir um produto como um pernil que pode ser comprado no açougue e o próprio consumidor temperá-lo”, destaca o professor de economia.
Uma outra dica dada por Sidney é que a pessoa evite fazer compras vultuosas e que sejam postergadas, como compras no cartão de crédito.
“As pessoas devem ter consciência e realizar compras dentro dos seus orçamentos, utilizando por exemplo, o 13º salário. Isso porque janeiro já é um mês de muitos gastos e as compras de final de ano podem ajudar a gerar novas dívidas e fazer com que se entre no novo ano no vermelho”, declara.
Já o economista Renato Cortês salienta que o consumidor deve priorizar os produtos nacionais.
“Sempre defendi que se compre os produtos nacionais e em época de inflação alta e preços de gênero alimentício nas alturas, o melhor é valorizar os itens fabricados no Brasil e substituir os mais caros. Vai ter que se virar e optar por produtos mais baratos como fazer mais farofa que arroz e frango recheado. Neste Natal, muito mais do que o lado material, vamos valorizar o lado espiritual e fraternal”, conclui Renato.
Veja outras notícias da Região Serrana do Rio no Portal Multiplix.