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Entidades se posicionam em relação ao decreto que prorroga a quarentena em Nova Friburgo

Prefeito mantém medidas restritivas para diversos segmentos até o dia 30 de abril

Por Matheus Oliveira
13/04/20 - 17:16
Entidades se posicionam em relação ao decreto que prorroga a quarentena em Nova Friburgo Prefeitura mantém restrições a diversos setores em razão da pandemia do novo coronavírus | Foto: Arquivo/João Luccas Oliveira

O prefeito de Nova Friburgo, Renato Bravo (PP), prorrogou a quarentena na cidade até o dia 30 deste mês, por meio de decreto publicado no Diário Oficial eletrônico na última sexta-feira, 10. Tal fato repercutiu entre algumas entidades de classe da cidade, que se posicionaram sobre as medidas restritivas em função da pandemia do novo coronavírus.

No decreto 534/2020, o chefe do Executivo municipal mantém a proibição ou restrição ao funcionamento de diversos segmentos, salvo os considerados como essenciais.

O decreto também mantém a possibilidade de funcionamento das empresas que manifestem interesse na fabricação de insumos, matérias-primas, equipamentos de proteção individual (EPIs), máscaras de barreira em tecido e congêneres, bem como de empresas industriais e comerciais que componham suas respectivas cadeias produtivas, respeitadas as normas legais, visando contribuir com as ações de prevenção e combate ao novo coronavírus.

O que diz a CDL e o Sincomércio?

O presidente da CDL e do Sincomércio de Nova Friburgo, Bráulio Rezende, através de nota enviada ao Portal Multiplix, diz que vê com preocupação o decreto municipal que estende o fechamento das lojas até 30 de abril.

Bráulio imaginava que o município fosse acompanhar o estado com a flexibilização de normas, permitindo vendas por delivery e recebimento de prestações dos clientes, evidentemente dentro da recomendação de evitar aglomeração de pessoas.

"Vamos continuar a orientar os lojistas para que respeitem as autoridades constituídas, como temos agido desde o início desse processo de distanciamento social. Mas nossa apreensão aumentou muito com esse novo decreto. Ele pode inviabilizar um grande número de empresas na cidade", argumenta.

O presidente das duas instituições pontua ainda que os empresários estão sufocados com as contas que se acumulam e a folha salarial por pagar. "Sem entrar dinheiro no caixa, não poderemos cumprir com nossos compromissos financeiros", afirma.

Ainda de acordo com a nota enviada ao portal, a CDL e o Sincomércio vêm empenhando esforços na cobrança ao Ministério da Economia, ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e às agências bancárias locais pela liberação dos recursos emergenciais que ajudem as empresas neste momento de crise decorrente da pandemia de Covid-19.

O que diz a Firjan?

De acordo com a assessoria de comunicação da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), a entidade entende que a cadeia da indústria está interligada e que muitos setores dependem um do outro. Assim, a Firjan destaca que entende que toda a cadeia deveria estar funcionando, tomando todas as medidas sanitárias para assegurar a saúde do trabalhador.

A entidade destaca que apesar dessa posição, a instituição vai respeitar o decreto e que não recomenda que nenhum empresário do setor reabra, exceto, as que produzem equipamentos de segurança.

O que dizem os sindicatos de trabalhadores?

O assessor do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria do Vestuário, Edil Nunes, revelou que a instituição não vê problemas em utilizar a estrutura existente no setor para ajudar na produção de insumos importantes no combate ao novo coronavírus.

Entretanto, ele destaca que devem ser tomadas todas as medidas de higiene necessárias e que a responsabilidade pela saúde do trabalhador durante o expediente é da empresa.

Edil Nunes também representa o Fórum Sindical e Popular de Nova Friburgo, que reúne 11 sindicatos de trabalhadores do município, incluindo os dos setores do vestuário, da metalurgia, do setor têxtil, da construção civil e do comércio, acrescenta que os sindicatos são a favor do isolamento social.

“Defendemos a manutenção do isolamento social, por exemplo, no setor do vestuário, em que muitas confecções ficam em locais insalubres. Além disso, o governo adotou medidas para garantir o emprego, suspendendo contratos e reduzindo jornadas. Assim, os sindicatos, através do Fórum Sindical, defendem o isolamento como medida urgente”, declara.


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