Ambulância da Cruz Vermelha apreendida por equívoco é liberada pela Prefeitura de Nova Friburgo
Veículo foi apreendido há uma semana por supostamente estar estacionado em local proibido
31/08/18 - 13:47
Após ficar apreendida por uma semana, a ambulância da Cruz Vermelha levada pela Secretaria Municipal de Ordem e Mobilidade Urbana (SMOMU) de Nova Friburgo foi liberada na última quinta-feira, dia 30 de agosto, sem custos pela instituição. Na vistoria, foi emitido um parecer de que o veículo foi apreendido de maneira equivocada no último dia 24.
O presidente da Cruz Vermelha de Nova Friburgo, Luiz Cláudio Rosa, esclareceu que não foi cobrado para retirar a ambulância e que o órgão no Rio comprou quatro ambulâncias da empresa Toesa LTDA, em 2016, após a sua falência, e que doou uma para Nova Friburgo, mas que não foi feita a transferência dos documentos de compra e venda dando plenos poderes para a Cruz Vermelha, conforme demonstra o documento abaixo.
Documento confirma a compra de ambulâncias da empresa Toesa por parte da Cruz Vermelha. | Fotos: Reprodução/ Redes Sociais
“Nossa grande preocupação é estarmos aptos e estruturados para ajudar a nossa população e quem mais precisar. Queremos ajudar a tornar nossa cidade um lugar melhor para todos. Assim, temos como objetivo sempre ajudar o próximo”, destacou Luiz Cláudio.
Relembre o caso
A apreensão do veículo teve repercussão e gerou polêmica entre o Legislativo e o Executivo após um áudio do presidente da Câmara de Vereadores de Nova Friburgo, Alexandre Cruz (PPS), ter vazado nas redes sociais, na última terça-feira, dia 29 de agosto, atacando outra pessoa com palavras como “vagabundo” e “porra”. Supostamente o áudio se referia ao secretário de Ordem e Mobilidade Urbana, Marques Henrique.
O veículo estaria estacionado na Rua José Eugênio Muller, no Centro da cidade, quando aconteceu a apreensão. No áudio, Alexandre afirma ainda que o prefeito Renato Bravo (PP) já havia mandando liberar o veículo, mas que não havia sido atendido.
Por telefone, o presidente do Poder Legislativo afirmou que no áudio fez um desabafo como cidadão e defendeu a necessidade da ambulância circular na cidade. “Isso tudo começou na sexta-feira, meu áudio foi enviado na segunda e eu como representante do povo fui solicitado e teve um momento em que cheguei ao meu limite. Desabafei como cidadão por ver a situação não se encaminhar. Estava no extremo”, disse.
O secretário de Ordem e Mobilidade Urbana (SMOMU) de Nova Friburgo, Marques Henrique, anteriormente teria cobrado a liberação da ambulância pelo responsável da empresa e do pagamento de taxas com o município.