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Vice-prefeito de Nova Friburgo é o sétimo secretário de Saúde da gestão Bravo

Com saída de Emanuelle Marques, Marcelo Braune comandará força-tarefa

Por Matheus Oliveira
01/07/19 - 14:43
Vice-prefeito de Nova Friburgo é o sétimo secretário de Saúde da gestão Bravo Vice-prefeito Marcelo Braune comandará pasta da Saúde com uma força-tarefa | Foto: Reprodução/Prefeitura de Nova Friburgo

As trocas na Saúde de Nova Friburgo seguem sendo uma constante na gestão do governo Renato Bravo (PP). Desde o começo do mandato, em janeiro de 2017, a Secretaria de Saúde teve, incluindo os interinos, sete nomes à frente da pasta. Atualmente, o setor atravessa uma crise com a saída de duas ocupantes do cargo em menos de um mês e a criação de uma força-tarefa chefiada pelo prefeito em exercício, Marcelo Braune (PDT).

Segundo a Prefeitura de Nova Friburgo, para auxiliar o atual chefe do Executivo, foi formado um comitê de gestão, composto pelo secretário de Governo, Gilberto Salarini, pelo secretário da Casa Civil, Walter Thuller, pela controladora-geral do município, Elizabeth Righetti Morais, e o procurador-geral do município, Ulisses da Gama.

Secretários de Saúde do governo Renato Bravo

Rodrigo Romito – O primeiro nome a assumir o cargo foi o farmacêutico cantagalense Rodrigo Romito. Com passagens pela área nas cidades de Macuco e Cordeiro, ele durou pouco no cargo e foi exonerado em 14 de fevereiro de 2017 por decisão do Comitê de Gestão da Saúde, órgão da prefeitura criado para colaborar nas demandas municipais da área.

Michelle Silvares – A integrante do Comitê de Gestão da Saúde, Michelle Silvares Duarte durou um mês no cargo ficando até o dia 20 de março de 2017, assumindo a função de subsecretária da pasta e sendo substituída por Suzane Menezes.

Suzane Menezes – No mês de março, Suzane assumiu a Saúde da cidade serrana após ser consultora do Comitê de Gestão, sendo cedida pela Prefeitura do Rio de Janeiro. O comando de Suzane foi marcado por polêmicas e em razão disso, ela e a subsecretária, Michelle Silvares foram afastadas do cargo.

Uma decisão judicial proibiu as ex-secretárias de acessar qualquer unidade de saúde de Nova Friburgo. Tal decisão ocorreu após as profissionais serem alvos de ação da Polícia Federal, em investigação pelos crimes de dispensa fraudulenta de licitação, peculato e corrupção passiva.

A operação, denominada “Esterilização”, apurava fraudes em contratos da empresa Bioxxi Serviços de Esterilização para fornecimento de serviço ao Hospital Maternidade Dr. Mário Dutra de Castro e ao Hospital Municipal Raul Sertã.

Christiano Huguenin - No final do primeiro ano de governo, o então vereador Christiano Huguenin assumiu a pasta. Inicialmente comandando o setor de forma interina, o parlamentar ficou por cerca de oito meses gerindo a saúde.

A nova gestão foi marcada por polêmicas, como a morte de um paciente em Lumiar por falta de ambulância; a situação da UPA de Conselheiro Paulino; a instauração de CPI na Câmara de Vereadores; abertura de inquérito, pelo MPF, para investigação de contratos sem licitação, entre outros.

No dia 4 de setembro de 2018, duas semanas após a abertura do inquérito pelo MPF, Huguenin anunciou sua saída da Secretaria de Saúde para assumir a liderança da Casa Civil.

Tânia Trilha – Assumindo a pasta em meio as investigações da CPI da Saúde, a gestão de Tânia Trilha, além de anunciar a retomada de obras de expansão do segundo e terceiro pavimentos do Hospital Municipal Raul Sertã, também teve polêmicas.

Um exemplo disso foi a inspeção realizada pelos vereadores que constatou a falta de insumos básicos no hospital, em dezembro do ano passado. Além disso, a saída do antigo diretor, Arthur Mattar Gremion Soares, dizendo que não compactuava com a forma de gerir a pasta também foi outro episódio marcante do período.

A gota d’água foi o vazamento de um áudio, em que Tânia dá ordens em relação a um paciente e a necessidade de cumprir uma decisão judicial. No dia seguinte, em 11 de junho, a então secretária foi exonerada.

Emmanuele Marques – A substitua de Tânia Trilha ficou pouco tempo no cargo. Formada em assistência social e com certificação e auditora em processos de saúde, Emmanuele Marques durou apenas duas semanas na saúde, pedindo exoneração na última sexta-feira, dia 28 de junho.


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