Programa de controle ao tabagismo, em Teresópolis, tem 16 anos de sucesso
Projeto foi usado como exemplo de sucesso em reunião estadual
01/10/19 - 10:16
Que os cigarros são responsáveis por uma série de problemas de saúde, todo mundo sabe, mas nem todos tem noção da dificuldade que é parar de fumar. É por isso que o trabalho feito pelo Programa Municipal de Controle ao Tabagismo, em Teresópolis, na Região Serrana do estado, tem ganhado grande repercussão.
Atuante no município desde 2003, o programa contra o fumo conta com os serviços de pneumologista, fonoaudiólogo, psicóloga e acupunturista. Os serviços de psiquiatria e dermatologia também são oferecidos, quando necessários. As reuniões do grupo são semanais e mensais e, em cada turma, são aceitas até 40 pessoas.
O programa é oferecido gratuitamente pela Secretaria de Saúde de Teresópolis, que fica no bairro da Tijuca. Para participar, o candidato deve passar por entrevistas individuais e encontros em grupo, por três meses. Após esse tempo, caso a pessoa tenha se comprometido a parar de fumar, ela passa para um grupo de manutenção, que recebe acompanhamento por mais 18 meses.
Como representação de uma campanha de sucesso, o Programa de Controle do Tabagismo de Teresópolis foi citado durante o Encontro Estadual de Capacitação para Cessação do Tabagismo, que recebeu representantes de diversas cidades do Rio de Janeiro. Durante o evento, foi exibido um vídeo da Prefeitura de Teresópolis, que mostrou o depoimento de pessoas que pararam de fumar, há mais de 10 anos, por causa do programa municipal.
A atual psicóloga do projeto, Márcia Sayão, é participante do projeto desde que ele se encontrava em fase de treinamento, em 2002. Na ocasião, os habilitados a trabalhar para o programa receberam uma capacitação de profissionais do Instituto Nacional do Câncer. Para Márcia, o reconhecimento é significado de trabalho bem-feito.
“Fico feliz em ver que o trabalho que realizamos com seriedade e comprometimento teve destaque em um evento de saúde, servindo de exemplo para outros municípios”, finaliza a psicóloga.