Obras de adaptação do prédio que abrigará Multi Hospital de Teresópolis estão previstas para janeiro

Durante uma visita às futuras instalações do Multi Hospital de Teresópolis, Região Serrana do Rio de Janeiro, na última semana, a prefeitura anunciou que as obras de adaptação do prédio estão previstas para começar em janeiro de 2026.

De acordo com o governo municipal, a unidade de saúde, que também tem sido chamada de Hospital do Povo, terá capacidade para 60 leitos, sendo 20 de CTI (Centro de Terapia Intensiva), setor de imagem completo e centro cirúrgico.

A ideia do Executivo teresopolitano é oferecer um serviço de retaguarda à Unidade de Pronto Atendimento (UPA).

O objetivo é que os pacientes que não conseguirem vaga para internação em Teresópolis sejam levados, em no máximo 48 horas, para o Multi Hospital, evitando transferências para outros municípios e desafogando as demandas da UPA.

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O prefeito Leonardo Vasconcellos (União) falou sobre o período de intervenções no imóvel e de outras construções para a saúde:

Iniciaremos a obra em janeiro do próximo ano, e a previsão é de que ela seja entregue à população em dezembro, sem deixar de lado outras realizações importantes para a cidade, como a construção do nosso Hospital Geral Municipal e a implementação do Hospital da Visão, no Cemusa.

O prédio em que funcionará o Multi Hospital fica na avenida Delfim Moreira, nº 766, na Várzea.

Imagens da parte interna do prédio foram divulgadas pela prefeitura, após visitação na última quinta-feira, 20 | Fotos: Reprodução/Jorge Maravilha e Jeferson Hermida (PMT)

O espaço foi desapropriado pela Prefeitura de Teresópolis, por meio do decreto nº 6.462, publicado em Diário Oficial no dia 22 de agosto deste ano.

No artigo 2º do documento, assinado pelo prefeito, foi descrito:

A presente desapropriação é declarada de utilidade pública, destinando-se o imóvel descrito à instalação de um novo aparelho público de saúde, com vistas a suprir a crescente demanda da população e assegurar o cumprimento do dever constitucional do Município na garantia do direito à saúde.

Segundo o município, o valor pago foi de R$ 1,9 milhão, "com 100% dos recursos oriundos do Sistema Único de Saúde (SUS)".

Já sobre outros custos, o governo municipal afirmou:

Os custos referentes à adequação do espaço, aquisição de equipamentos e manutenção do local terão como origem verbas do governo federal, emendas parlamentares e a arrecadação realizada pela Loteria Municipal.

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