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Média de permanência do novo coronavírus no organismo é de 10 a 14 dias

Infectologista explica que ainda não há resposta científica para casos assintomáticos, leves e graves

Por Isadora Jaron
23/06/20 - 14:16
Média de permanência do novo coronavírus no organismo é de 10 a 14 dias Pacientes assintomáticos ou com quadro leve de covid-19 não precisam ser internados | Foto: Banco de Imagem

A pandemia do novo coronavírus já atingiu 9.100.090 pessoas em 188 países no mundo. O Brasil é o segundo país com mais casos e óbitos registrados, total de 1.111.348 pessoas com a doença e 51.407 mortes, ficando atrás somente dos Estados Unidos da América. Cada um dos pacientes que passou pelo covid-19 ou que ainda está enfrentando a doença, tem um relato sobre o tratamento.

Algumas pessoas são assintomáticas, não apresentam um sintoma e passam ilesas pelo novo coronavírus. Outros pacientes que apresentam o quadro leve da doença e podem ser tratados em casa, conseguem se recuperar entre 10 e 15 dias, assim como os assintomáticos. Mas existem aqueles que desenvolvem uma situação mais grave e acabam tendo que ser internados e até entubados.

“Depende da gravidade da doença. O assintomático nem sabe que teve. Tem gente que tem uma discreta indisposição, uma leve dor de garganta e não teve nada mais grave e aquelas pessoas que têm uma evolução mais grave, que vão para a UTI, podem ficar dois meses no respirador, pelos danos causados no pulmão pelo corona e depois pelas outras complicações do respirador. É uma doença que não sabemos por quanto tempo vai persistir. Temos uma média de tempo, de 10 a 14 dias, mas detectamos pessoas com 20 e 30 dias ainda com o vírus, isso é uma minoria, mas pode acontecer”, explica a infectologista Delia Celser Engel.

A ciência, porém, ainda não tem uma explicação para o desenvolvimento do covid-19 nos indivíduos. Não há uma resposta concreta sobre casos leves e graves e em relação aos assintomáticos e nem se a pessoa pode pegar mais de uma vez o novo coronavírus.

A médica ainda destaca que tudo depende de como o organismo de cada pessoa vai reagir à doença e isso irá valer para o tempo de permanência do vírus no corpo e a evolução do covid-19.

“Não temos uma explicação porque algumas pessoas desenvolvem o caso mais grave. A resposta genética vai depender do organismo do indivíduo, depender da quantidade de vírus que ele recebeu, que nós chamamos de carga viral. Além disso tem a situação do momento do indivíduo, se ele tem uma doença de base. As vezes o doente não tem nenhuma doença de base, é um atleta de 40 anos e reage mal. Nós acreditamos que é uma reposta individual à agressão do vírus”, finaliza a infectologista.


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