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Estudo mostra os riscos do mau uso das máscaras de proteção

Pesquisa britânica feita por epidemiologistas lista os erros mais comuns e como evitá-los

Por Redação Multiplix
19/08/20 - 12:14
Estudo mostra os riscos do mau uso das máscaras de proteção Publicação mostra 10 erros mais comuns na hora de usar a máscara | Foto: Paula Winter

Usadas desde o início da pandemia para evitar a disseminação do novo coronavírus, as máscaras de proteção passaram a ser item indispensável no combate à doença. Porém, nem sempre a população vem utilizando o acessório corretamente. Um estudo do University College London, feito por epidemiologistas e publicado recentemente no periódico British Medial Journal (BMJ), mostra os riscos do mau uso do equipamento de proteção.

Segundo os especialistas, quem utiliza a máscara de forma errada, normalmente está com a sensação de falsa segurança, simplesmente pelo indivíduo estar com o acessório no rosto. E mesmo por estar com o item, essa pessoa acaba se descuidando de outras medidas que também são importantes para a prevenção, como manter o distanciamento social e fazer a higiene das mãos constantemente.

Máscaras no queixo, com o nariz de fora, toques frequentes no rosto, tirar o item ao falar no celular ou para escutar melhor outras pessoas falando são alguns dos erros indicados pelos epidemiologistas no estudo.

Confira os 10 erros mais comuns

  • Tocar ou coçar o rosto enquanto está com a máscara: Segundo os especialistas, esse é um erro bastante comum. Não é recomendado mexer no acessório enquanto estiver utilizando. A mão pode estar contaminada e, quando ela é levada ao rosto, pode ser uma carona para o vírus. Além disso, a máscara também pode contaminar as mãos.

  • Ajeitar a posição da máscara tocando no tecido e sem lavar as mãos antes: A Organização Mundial da Saúde (OMS) e o próprio Ministério da Saúde já disseram que é para evitar qualquer tipo de contato com a máscara. Mas, se for preciso ajeitá-la, o ideal é lavar as mãos com água e sabão ou álcool gel antes de encostar. Porém, é necessário sempre retirá-la ou colocá-la pelos elásticos.

  • Colocar a máscara no queixo: Segundo os especialistas, deixar o acessório preso no queixo pode trazer grandes riscos, já que a parte do corpo pode estar contaminada, assim como as roupas. E quando o equipamento de proteção volta para o rosto, leva o vírus junto, ainda mais se a pessoa não fez a higiene das mãos corretamente quando tirou e colocou de volta o item.

Além disso, os epidemiologistas dizem que se for necessário tirá-las por apenas alguns instantes, é mais seguro deixá-las na lateral do rosto, penduradas nas orelhas.

  • Quando deixam os óculos embaçados: Isso significa que as máscaras não estão bem acomodadas no rosto ou, então, tem um tamanho inadequado. O ar pode estar escapando pela parte de cima e isso favorece a contaminação. O estudo ainda diz que esse escape gera impulso direto de tocar nos olhos. O ideal é utilizar o acessório que tem uma estrutura que encaixa no nariz.

  • Ficar muito tempo com a mesma máscara: A OMS já frisou a importância da troca das máscaras a cada duas ou três horas ou quando estiverem úmidas. Isso evita o contágio e ajuda no combate a Covid-19, já que o tecido umedecido deixa o vírus ativo por mais tempo. Caso o novo coronavírus esteja no organismo, expelir e inalar leva a um aumento da carga viral, podendo progredir a doença.

  • Guardar a máscara suja na bolsa ou bolso: Se a máscara estiver contaminada com a Covid-19 e for guardada de forma errada, pode espalhar o vírus para outros acessórios e superfícies. A recomendação é levar um saquinho para guardar a que estiver suja, além de deixá-la em outro saquinho quando estiverem limpas.

  • Fazer um X com os elásticos: Muitas pessoas cruzam os elásticos da máscara formando um X na cabeça. Porém o estudo diz que, nessa posição, o tecido pode dobrar e, com isso, formar uma abertura na lateral do rosto, por onde o coronavírus pode escapar. Caso o elástico estiver largo, a recomendação é dar um nozinho ou então descartar a máscara e pegar uma nova.

  • Usar bandanas ou cachecol como máscara: Ainda não há comprovação científica sobre a eficácia do uso das bandadas e dos cachecóis para cobrir a boca e o nariz. O material tende a ficar largo e abre espaço para o ar entrar, fazendo com que a pessoas possa disseminar a doença.

  • Deixar o nariz fora da máscara: O nariz é uma das principais portas de entrada do vírus no organismo. Então, deixá-lo de fora, segundo o estudo, não faz sentido. O tecido da máscara deve ser bem ajustado no início da cavidade nasal e bem próximo aos olhos. A ponta do nariz também não pode ficar amostra.

  • Compartilhar máscaras: O acessório é de uso individual, não podendo ser compartilhado. A OMS, o Ministério da Saúde e agora o estudo britânico reforçam que, mesmo sem sintomas, a pessoa pode estar com o vírus no corpo e, se dividir a máscara, o risco de infecção cresce ainda mais.

A publicação completa, em inglês, pode ser acessada aqui.


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