Atenção consumidores: preços dos medicamentos já estão mais altos em todo o país
Teto de reajuste foi fixado em 4,5%, mas aumento depende das farmácias e dos fabricantes de remédios
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Os preços dos medicamentos vão pesar ainda mais no bolso da população a partir desta segunda-feira, dia 1°.
A Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) fixou o teto de reajuste para remédios em 4,5% neste ano.
Segundo o Ministério da Saúde (MS), o percentual desse aumento, o menor desde 2020, não implica em reajuste automático:
O percentual não é um aumento automático nos preços, mas uma definição de teto permitido de reajuste.
Para chegar a esse índice, a CMED disse que observou a inflação dos últimos 12 meses (IPCA), a produtividade das indústrias de medicamentos, os custos não captados pela inflação, como o câmbio e tarifa de energia elétrica e a concorrência de mercado, conforme determina o cálculo definido desde 2005.
A Câmara é um órgão interministerial responsável pela regulação do mercado de medicamentos no país. O seu colegiado é formado por representantes dos ministérios da Saúde, Cada Civil, Justiça e Segurança Pública, Fazenda e do Desenvolvimento.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) também participa do órgão, fornecendo suporte técnico às decisões.
A CMED estabelece limites para preços de medicamentos, adota regras que estimulam a concorrência no setor, monitora a comercialização e aplica penalidades quando suas regras são descumpridas. É responsável também pela fixação e monitoramento da aplicação do desconto mínimo obrigatório para compras públicas,
explicou a Câmara.
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