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De volta aos treinos, nadadora Jhennifer Alves vive incerteza quanto à realização das Olimpíadas

Ao Portal Multiplix, atleta friburguense fala sobre adiamentos de competições e a busca por uma vaga olímpica

Por Matheus Oliveira
06/08/20 - 10:54
De volta aos treinos, nadadora Jhennifer Alves vive incerteza quanto à realização das Olimpíadas Nadadora Friburguense ainda não sabe quando vai voltar a competir | Foto: Divulgação

Manter a chama das Olimpíadas acesa mesmo em meio à pandemia do novo coronavírus! Apesar de conviver com cancelamentos de competições e incertezas sobre o cenário olímpico, a nadadora friburguense Jhennifer Alves segue, há quatro meses, mantendo sua forma em Nova Friburgo conforme conta em entrevista ao Portal Multiplix.

A atleta está na cidade da Região Serrana do Rio desde o início das medidas restritivas de isolamento social em razão da pandemia do novo coronavírus, em março.

Ela conta que vem mantendo a forma em casa, fazendo exercícios na bicicleta e com acessórios emprestados da academia onde costuma treinar no município. Nesta semana, ela destaca que retornou aos treinamentos no local.

Neste tempo, além de acompanhar a confirmação do adiamento das Olimpíadas de 2020 para o ano que vem, ela também viu o calendário nacional ser modificado. No início de julho, o Troféu José Finkel, considerado o brasileiro da modalidade também foi adiado, algo já esperado pela atleta friburguense.

Assim, as competições classificatórias para Tóquio também vão ter o calendário modificado. O clima é de incerteza tanto em relação à preparação quanto à realização dos Jogos.

A atleta comenta se o adiamento geraria algum impacto sobre a rotina dela na natação.

“O adiamento em si, não vai impactar, o que pode gerar uma dificuldade maior é se ficarmos muito tempo sem treinar. Vamos postergar os treinos, eu estava preparada para este ano, mas veio a pandemia e tivemos que nos adaptar. Mas o lado bom que podemos tirar de tudo isso é que com mais tempo de treinos, podemos alcançar marcar melhores e atingir o índice olímpico”, declara.

Jhennifer Alves buscará uma vaga nos 100m peito da competição através do Troféu Maria Lenk.

A nadadora friburguense ressalta que além da perda de ritmo, a questão psicológica também pode ser um prejuízo para os atletas da modalidade.

“Minha maior dificuldade tem sido o lado psicológico. Não só eu, como muitos nadadores têm tentado acreditar que vamos voltar no tempo certo e que vamos conseguir estar nas Olimpíadas. Isso faz com que alguns atletas fiquem com a cabeça pesada. Então, tentamos encontrar uma motivação e função para quebrar a rotina de quatro meses parado”, declara.

Jhennifer afirma que acredita na realização dos Jogos Olímpicos em 2021, mesmo sem público e que o Troféu José Finkel pode ocorrer entre 8 e 12 de dezembro deste ano.

Jhennifer conquistou a primeira medalha de ouro do Brasil em UniversíadesJhennifer conquistou a primeira medalha de ouro do Brasil em Universíades | Foto: Reprodução/Saulo Cruz (CBDU)

Participação olímpica

A atleta friburguense integrou o revezamento 4x100 medley nos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro. Ela ajudou a equipe brasileira, composta ainda por Natália de Luccas, Dayana de Paula e Larrisa Oliveira, a chegar à semifinal da competição.

No ano passado, a atleta conquistou a medalha de ouro nos 50m peito da Universíade. Antes, Jhennifer realizou um tour pela Europa e conquistou o total de cinco medalhas no Circuito Mare Nostrum e no Aberto da França de Natação, além de ter batido o recorde sul-americano dos 50m (30s42) e 100m peito (1min07s64).

Nos Jogos Pan-Americanos de Lima, no Peru, ela acabou na quinta colocação nos 100m peito, mas conquistou um bronze no revezamento 4x100 medley feminino e o ouro no 4x100 medley misto.

A atleta friburguense aguarda o retorno das competições A atleta friburguense aguarda o retorno das competições | Foto: Reprodução/Saulo Cruz (CBDU)

Adiamento das Olimpíadas de Tóquio

O adiamento das Olimpíadas foi um pedido do primeiro-ministro japonês Shinzo Abe e aceito pelo presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach.

“Nas atuais circunstâncias, e com base nas informações fornecidas hoje pela OMS, o presidente do COI e o primeiro-ministro do Japão concluíram que os Jogos da XXXII Olimpíada de Tóquio devem ser remarcados para uma data posterior a 2020, mas o mais tardar no verão de 2021, para proteger a saúde dos atletas, todos os envolvidos nos Jogos Olímpicos e na comunidade internacional”, destaca o comunicado do COI.


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