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Em época de aumento de fake news, veja como não cair em armadilhas durante as campanhas eleitorais

Especialista em Comunicação de Friburgo fala sobre os cuidados que os eleitores devem ter. TSE disponibiliza canal para envio de denúncias

Por Natalia Amorim
22/09/22 - 10:36
Em época de aumento de fake news, veja como não cair em armadilhas durante as campanhas eleitorais Urnas eletrônicas são frequentemente alvos de ataques das fake news | Foto: Banco de imagem

Faltam menos de duas semanas para as eleições que vão definir os nomes que irão ocupar as cadeiras de deputados estaduais e federais, senador, governador e presidente da República pelos próximos quatro anos no Brasil.

Na corrida pelo pleito, uma enxurrada de informações chega, em tempo recorde, para os eleitores através da internet.

Na última campanha, realizada em 2018, uma avalanche de fake news (falsas informações) era produzida e propagada diariamente a fim de favorecer ou desfavorecer determinados grupos políticos e candidatos.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) chegou a montar dois grupos voltados para combater a desinformação nas eleições municipais, em 2020.

Na época, foram identificadas notícias falsas sobre urnas eletrônicas publicadas na última campanha presidencial, em 2018, e que voltaram a ganhar força nas campanhas municipais.

A grande maioria das falsas informações circula em redes sociais, como WhatsApp, Facebook e Instagram.

No vale-tudo das eleições, muitos conteúdos enganosos se proliferaram na web, como vídeos editados, imagens com a data de votação errada, fotos com candidatos com estampas de camisa alterada, áudios simulando vozes de postulantes aos cargos para sugerir determinadas reações a pesquisas.

A jornalista, doutora em Ciências Empresarias e Sociais pela Universidade de Ciências Empresariais e Sociais (Uces), na Argentina, e mestre em Marketing e Direção Comercial pela Universidad De La Empresa, no Uruguai, Camila Athayde, que também é professora do Curso de Publicidade e Propaganda da Universidade Estácio Friburgo, acredita que nessas eleições há uma quantidade maior de pessoas mais conscientes:

Creio que a população está mais atenta, contudo deve ser colocada em ‘pauta social' a importância do cidadão na checagem das informações que transmitem e que ele é corresponsável pela divulgação das mesmas.

Ela ainda diz que assim como um jornalista atua, os cidadãos também o devem fazer:

Com a democratização da informação e do jornalismo colaborativo, a população tem o direito e a obrigação de se informar com maior critério através das notícias que são compartilhadas e, assim, apurar também se as mesmas procedem.

E acrescenta que é comum a transformação de notícias verdadeiras em trechos de falas que indicam inverdades, só com o simples fato de serem colocados fora de contexto.

Camila, que também tem MBA em Influência Digital e atuou como coordenadora de algumas campanhas eleitorais, faz um alerta para os eleitores não caírem em armadilhas virtuais:

[O eleitor deve] tentar ver todos os prismas de um fato, não ficar com o olhar viciado, além também de verificar mais de uma fonte, mais de um veículo noticioso e observar se os sites e informações que estão repassando são de meios de comunicação fidedignos.

O TSE divulga periodicamente conteúdos de cunho educativo contra a desinformação e afirma, em sua página oficial, que o combate à disseminação de notícias mentirosas faz parte do exercício cidadão de defesa da democracia. O órgão eleitoral reforça:

Enfrentar a desinformação é um ato patriótico que deve ser exercido por todos.

O órgão ainda disponibiliza um canal onde podem ser enviadas denúncias relacionadas à desinformação sobre candidatos ou partidos (incluindo pesquisas manipuladas e propaganda irregular), desinformação sobre urnas eletrônicas ou contagem de votos, discurso de ódio em matéria eleitoral (incluindo violência política de gênero) e mensagens não solicitadas com conteúdo eleitoral no WhatsApp (disparo em massa).

O sistema de alerta está disponível no site do TSE e pode ser acessado por qualquer cidadão.

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