Onda de frio faz venda de itens de inverno crescer até 30% em algumas lojas de Nova Friburgo
Cobertores e artigos como luvas e meias estão entre os mais procurados pela população
30/07/21 - 11:42
Com as baixas temperaturas em Nova Friburgo, na Região Serrana do Rio, artigos e acessórios de inverno estão em alta entre os itens comprados pela população friburguense. As lojas de roupas apostam em casacos e peças de moletom. No polo de moda, é mais comum a preferência por diferentes modelos de acessórios para proteção e pijamas. A procura por cobertores, pantufas e mantas também cresceu na cidade.
Na Ponte da Saudade, a reposição do estoque de inverno de uma loja de moda íntima e outros itens começou ainda em abril. O estabelecimento apostou em meias, calças e blusas térmicas, além de toucas e luvas.
A vendedora, Cristiane Verly, percebeu um aumento de 30% nas vendas de itens de inverno em relação ao mesmo período do ano passado. Segundo ela, as meias térmicas correspondem a maior parte das vendas.
Entre os turistas que vêm para a cidade e visitam o polo de moda da Ponte da Saudade, muitos se surpreendem com a intensidade do frio friburguense e acabam comprando as peças por necessidade. “Os visitantes que chegam despreparados para o frio compram e usam na mesma hora”, disse Cristiane Verly.
Luvas e gorros estão entre os itens mais procurados pela população de Nova Friburgo | Foto: Banco de Imagem
Entre os friburguenses, a venda de roupas de moletom está em alta desde o inverno do ano passado, auge da primeira onda da pandemia, por serem mais quentes e confortáveis, e ideais para este período em que é preciso ficar mais em casa.
De acordo com Marcia Figueira, proprietária de quatro lojas de roupa em diferentes bairros do município, a peça mais vendida nesta estação é o casaco. “Devido ao frio e à liberação do comércio (para funcionamento), conseguimos manter o equilíbrio das vendas. E também devido à pandemia, começamos a ter mais vendas por meio das redes sociais", explicou.
Para o setor de artigos de cama, mesa e banho, as vendas nesta época do ano são sempre boas, mas com o aumento da quantidade de frente frias, entre junho e julho, as vendas de uma loja próxima à praça Getúlio Vargas aumentaram.
De acordo com Marcelle Zebende, gerente, a procura por cobertores aumentou cerca de 30%. O item mais comprado é o coberdrom, que são cobertores com enchimento de edredom no meio. “São bem mais quentes e mais leves que os cobertores, mas há quem prefira os cobertores tradicionais”, conta.
Outros artigos da categoria também estão em alta por serem mais quentinhos, como roupões e mantas em microfibra, pantufas e lençóis de plush.
Seja em casa ou na rua, é importante lembrar que o clima da cidade é imprevisível e para se proteger das baixas temperaturas é preciso estar sempre atento e preparado.
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