Vídeo gravado dentro de hospital de Cachoeiras de Macacu gera demissões e investigação policial

A divulgação de um vídeo, que mostra um maqueiro do Hospital Municipal de Cachoeiras de Macacu, Região Metropolitana do Rio, brincando enquanto manipula dois corpos ensacados na capela da unidade, provocou forte repercussão nas redes sociais e levou à abertura de uma investigação policial.

De acordo com nota oficial enviada pela Prefeitura de Cachoeiras de Macacu na última quinta-feira, 20, a empresa responsável pela gestão da unidade confirmou o desligamento definitivo dos dois profissionais envolvidos: o funcionário que aparece manipulando os corpos e o autor da gravação.

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A gestora informou que os vínculos trabalhistas foram encerrados após a conclusão dos procedimentos legais previstos pela CLT.

A administração municipal classificou o episódio como "inaceitável" e reiterou que condutas que violem normas legais, protocolos institucionais ou princípios de ética e respeito não serão toleradas.

No comunicado, a prefeitura destacou que situações semelhantes continuarão a ser tratadas com "total seriedade e rigor", reforçando o compromisso com a integridade dos pacientes e o bom funcionamento dos serviços de saúde.

Veja a nota na íntegra:

"A Prefeitura de Cachoeiras de Macacu informa que recebeu, nesta data (20 de novembro de 2025), a comunicação oficial da empresa administradora do Hospital Municipal sobre as medidas adotadas em relação ao episódio recentemente divulgado.

Após os procedimentos legais previstos em conformidade com a legislação trabalhista (CLT), a gestora confirmou que os profissionais envolvidos — tanto o que aparece nas imagens quanto aquele responsável pela gravação — foram definitivamente desligados do quadro funcional, não mantendo qualquer vínculo, direto ou indireto, com o Hospital Municipal.

Reafirmamos mais uma vez que a prefeitura considera inaceitável qualquer conduta que viole normas legais, protocolos institucionais, direitos dos pacientes ou princípios fundamentais de ética e respeito.

Situações dessa natureza continuarão sendo tratadas com total seriedade e rigor.

Os trâmites agora seguem na esfera policial e judicial, conforme legislação vigente."

Paralelamente às medidas administrativas, o caso segue sob investigação da 159ª DP (Cachoeiras de Macacu).

Segundo informado pela Polícia Civil nesta sexta-feira, 21, à reportagem, "testemunhas estão sendo ouvidas e novas diligências estão em andamento para esclarecer o ocorrido e definir eventuais responsabilidades criminais".

A reportagem tenta contato com a defesa dos suspeitos e mantém o espaço aberto para manifestações.

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