Jair Bolsonaro é alvo de operação da Polícia Federal na manhã desta sexta, 18, em Brasília
Ações ocorrem na casa do ex-presidente e na sede do PL; investigação tramita sob sigilo no STF

A Polícia Federal (PF) realiza, nesta sexta-feira, 18, uma operação em Brasília que tem como alvos o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e sua sala na sede nacional do Partido Liberal.
A ação foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e está vinculada à PET nº 14129, cujo conteúdo permanece sob sigilo.
Agentes cumprem dois mandados de busca e apreensão, além de medidas cautelares diversas da prisão.
A operação desta sexta é mais um desdobramento de investigações em curso no Supremo e ocorre em meio a outras frentes que envolvem o ex-presidente.
Na decisão, o ministro determina, entre outras medidas, algumas restrições ao ex-presidente Bolsonaro:
proibição de se ausentar da comarca com uso da tornozeleira eletrônica
recolhimento domiciliar no período noturno, a partir das 19h até às 6h
proibição de se aproximar e acessar locais sedes das embaixadas e consulados de países estrangeiros
proibição de utilização de redes sociais, diretamente ou por intermédio de terceiros
O presidente nacional do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, emitiu um comunicado oficial nas redes sociais.
Veja na íntegra:
"O Partido Liberal manifesta estranheza e repúdio diante da ação da Polícia Federal realizada nesta sexta-feira, 18, que incluiu mandados de busca na residência do presidente Jair Bolsonaro e na sala que ocupa na sede nacional do partido.
Se o presidente Bolsonaro sempre esteve à disposição das autoridades, o que justifica uma atitude dessa?
O PL considera a medida determinada pelo Supremo Tribunal Federal desproporcional, sobretudo pela ausência de qualquer resistência ou negativa por parte do presidente Bolsonaro em colaborar com todos os órgãos de investigação.
Reafirmamos nossa confiança no presidente Jair Bolsonaro, seu compromisso com o Estado Democrático de Direito e com a verdade."
A reportagem solicitou uma nota ao Supremo Tribunal Federal (STF) e aguarda retorno.
Matéria em atualização.
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