Como estão os preparativos para que a Itapemirim assuma o transporte coletivo em Nova Friburgo?
Na última semana, prefeito Johnny Maycon confirmou que a empresa apresentou a relação da frota nos critérios exigidos pelo município
26/07/21 - 14:34 | Atualizada em 26/07/21 - 16:50
O prefeito de Nova Friburgo, na Região Serrana do Rio, anunciou na última sexta-feira, 23, em uma rede social, que a empresa Viação Itapemirim, que será a responsável pelo transporte coletivo em caráter emergencial por 12 meses na cidade, apresentou a relação dos ônibus para assumir o serviço.
Johnny Maycon afirmou ainda que a frota atende aos critérios previstos no termo de referência do processo de contratação, mas não deu outros detalhes sobre o assunto.
A reportagem do Portal Multiplix entrou em contato com a assessoria de comunicação da empresa Viação Itapemirim que, em nota, não confirmou nem negou a informação do prefeito e disse apenas que é preciso aguardar as negociações com o Executivo municipal.
Como já foi noticiado pelo portal, a empresa prevê investir cerca de R$ 65 milhões na composição da frota de ônibus para atender a cidade e os coletivos terão a identidade visual da Itapemirim, na cor predominantemente amarela.
Em nota ao Portal Multiplix, no último dia 16, a empresa afirmou que seguia o processo de transição para começar a operar no município.
“Neste período, o Grupo Itapemirim trabalha arduamente no processo de transição para oferecer um serviço de alta qualidade, prestando-o de maneira regular, eficiente e adequada à população de Nova Friburgo, como tem sido sua marca registrada em 68 anos de operação em transporte de passageiros", informou a empresa.
Prazo para início do serviço é prorrogado
No último dia 15, foi aceito pelo juiz Fernando Luis Gonçalves de Moraes o pedido da prefeitura para prorrogar o prazo em que a NovaFaol - prestadora do serviço de transporte coletivo - fica obrigada a manter a operação no município. O Grupo Itapemirim, que vai substituir a atual concessionária, ganhou mais 60 dias, prorrogáveis por mais 30, a contar do dia 25 de junho, data da assinatura do contrato, para começar a atuar na cidade.
De acordo com a decisão, o prazo foi estendido já que a contratação de uma nova empresa para esse tipo de serviço é complexa, com muitos detalhes e ocorreram atrasos, inclusive na assinatura do contrato. “Desde o término do contrato de concessão em 2018, o serviço vem sendo prestado de maneira 'informal e precária', haja vista a inexistência de contrato regular entre o ente público e a FAOL", diz trecho da decisão.
Ainda de acordo com a Justiça, o impasse do transporte público “gerou e ainda gera apreensão e insegurança, mormente por parte da população que necessita utilizar o serviço” e que “não pode e nem deve a população ser penalizada pela inércia, desídia e falta de gestão verificadas, mormente por estarmos diante de um serviço essencial e do qual dependem milhares de pessoas”.
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