Twitter anuncia mudanças na forma de contar os seguidores de um usuário
Rede social avisa que contas bloqueadas não ficarão na lista de um determinado perfil
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Reprodução Internet
O Twitter anunciou na última quarta-feira, dia 11 de julho, que perfis bloqueados por comportamento suspeito não irão mais aparecer na lista de seguidores de seus usuários. A ideia da rede social, é praticar uma limpeza nas contas suspeitas. De acordo com a empresa, isso não vai diminuir a quantidade de contas ativas na plataforma.
Um outro alvo da rede social são pessoas que pagam para ganharem mais seguidores e, assim, mostrarem ser mais influentes ou ter mais credibilidade em seus respectivos segmentos. "A contagem de seguidores é um recurso visível, e queremos que todos tenham confiança de que os números são significativos e precisos", disse o Twitter. A ação faz parte de um "esforço contínuo e global para gerar confiança e incentivar uma conversa saudável" na plataforma, acrescentou.
O Twitter já bloqueava perfis suspeitos de fraude quando este pratica atividades como publicação de links enganosos, muitos outros usuários bloqueiam esses perfis ou este envia um número alto de respostas não solicitadas. O procedimento da empresa é avisar o usuário e pedir que ele valide sua conta, redefinindo a senha.
Agora, esses perfis bloqueados irão deixar a lista de seguidores de um determinado usuário.
"Como resultado, o número de seguidores exibidos em muitos perfis pode diminuir", alerta a empresa. Em média, segundo o Twitter, os internautas perderão quatro seguidores ou mais.
A rede social também se preocupa com a disseminação de notícias falsas nas redes sociais e os bots (programas de computador que realizam tarefas automatizadas, como compartilhar conteúdo).
"Não estamos orgulhosos de como as pessoas têm tirado proveito do nosso serviço ou da nossa incapacidade de lidar com isso rápido o suficiente. Concentramos nossos esforços na remoção de conteúdo contrário a nossas regras, em vez de criar uma estrutura sistêmica que ajude a incentivar um debate mais saudável. Essa é a abordagem que precisamos agora’, disse o CEO do Twitter, Jack Dorsey.
