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Ômicron aumenta em 25 vezes os casos de Covid no estado do RJ; infectologista dá orientações

Quase 98 em cada 100 testes positivos analisados pela Fiocruz são da nova cepa

Por Bernardo Fonseca
21/01/22 - 10:08
Ômicron aumenta em 25 vezes os casos de Covid no estado do RJ; infectologista dá orientações Ômicron é altamente contagiosa e causa aumento na procura por testes | Foto: Reprodução/Portal Multiplix

A variante ômicron do coronavírus responde por 97,9% das amostras de testes positivos para Covid-19, em todo o estado do Rio, analisadas pela Fiocruz durante a primeira quinzena de janeiro.

A rapidez com que a nova cepa se espalha pelo território fluminense assusta. Do dia 1º ao dia 20 de janeiro, a Secretaria de Estado de Saúde (SES) registrou 198.101 novos casos da Covid.

Como comparação, é 25 vezes mais do que os 8.008 testes positivos contabilizados pela SES em todo o mês de dezembro.

“É extremamente transmissível, muito mais do que as outras variantes que tinham circulado até o momento, e os casos estão aumentando exponencialmente”, explica a infectologista Patrícia Hottz.

Por outro lado, tudo indica que a ômicron provoca quadros de infecção mais leves, especialmente nas pessoas que já completaram o esquema vacinal.

“A gente ainda tem pacientes em estado grave sendo internados no CTI, numa proporção muito menor do que na última onda, ocasionada pela delta, e que a gente não tinha uma taxa de imunização tão alta. Mas, certamente, essa proporção de internação e gravidade é muito menor, e isso se deve à vacinação”, explica a médica.

Como saber se estou com “ômicron”?

E se a nova cepa é mais transmissível, mas provoca casos menos graves, como identificar sintomas de que uma pessoa pode ter sido contaminada pela variante? É preciso estar atento ao que pode parecer uma gripe.

“Atualmente, o quadro clínico em paciente vacinado é muito brando, então qualquer sintoma gripal pode ser Covid. Uma congestão nasal, coriza, dor de cabeça ou dor de garganta, mesmo sem febre”, afirma Patrícia Hottz.

Por isso, quando algum desses sintomas surgir, o primeiro passo é fazer o isolamento social e, se possível, realizar o teste para diagnóstico.

Caso o resultado seja positivo, a pessoa deve completar o isolamento domiciliar, de sete a 10 dias, de acordo com os novos protocolos do Ministério da Saúde.

Nova cepa é mais transmissível, mas provoca casos menos graves para pessoas vacinadasNova cepa é mais transmissível, mas provoca casos menos graves para pessoas vacinadas | Fotos: Banco de imagens

Dá para escapar da nova variante?

A infectologista Patrícia Hottz destaca que a positividade dos testes está ocorrendo em todas as faixas etárias, mas a gravidade ocorre, especialmente, em não vacinados.

“Acima de 50 anos, principalmente. E naqueles mais idosos ou com comorbidades, que não receberam a dose de reforço ou terceira dose”, afirma.

A orientação é para que as pessoas que ainda não receberam a primeira dose, ou não retornaram para tomar a segunda ou a dose de reforço, procurem o local de vacinação mais próximo.

Além de tomar todas as doses de vacina disponíveis, os métodos preventivos continuam os mesmos dos previstos para outras cepas.

A Anvisa, por exemplo, continua a recomendar o uso de máscara, independentemente do estado de vacinação.

Além do item de proteção facial, é importante lembrar de limpar as mãos, com água e sabão ou álcool em gel, e manter o distanciamento social, sempre que possível.

Quando a nova onda vai ser controlada?

A variante ômicron, quando chegou ao Brasil, encontrou um "prato cheio". Aglomerações, festas de fim de ano, falta do uso de máscara e de medidas restritivas.

“Estima-se que o pico da onda ocorra em até duas semanas, mas num país como o Brasil, esses períodos serão diferentes em cada localidade. O que a gente espera e tem observado é que a queda é na mesma velocidade à subida, pelo que a gente vê internacionalmente”, relata Patrícia.

Outra aposta é na imunização dos pequenos, que embora estejam menos vulneráveis a casos graves, estão expostos ao vírus e podem ser disseminadores silenciosos, caso contaminados.

“Com essa taxa de transmissibilidade (da ômicron), é importante que a gente tente evitar grandes aglomerações e que a população seja estimulada a se vacinar, com a dose de reforço e também com a imunização infantil”, finaliza a infectologista.

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