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Friburgo: em dois anos e meio, gestão Renato Bravo teve cinco secretários de Saúde

Saída de Tânia Trilha da Secretaria de Saúde é mais uma baixa em uma coleção de troca de secretários da atual administração

Por Luisa Machado
12/06/19 - 13:37
Friburgo: em dois anos e meio, gestão Renato Bravo teve cinco secretários de Saúde Foto: Reprodução/Portal Multiplix

A saída de Tânia Trilha da Secretaria de Saúde é mais uma baixa em uma coleção de troca de secretários da atual gestão de Nova Friburgo. Tânia deixou o cargo na noite de terça-feira, 11, depois de conversa com o prefeito Renato Bravo. A decisão foi tomada após repercussão negativa de um áudio envolvendo a então secretária.

Entre janeiro de 2017 e junho de 2019, foram cinco gestores à frente da pasta da Saúde. O nome do novo secretário ainda não foi divulgado. Confira retrospectiva abaixo:

Início da gestão Renato Bravo

O primeiro nome à frente da Secretaria de Saúde do governo Renato Bravo foi Rodrigo Romito. O farmacêutico cantagalense, com histórico nas Secretarias de Saúde de Macuco e Cordeiro, assumiu como secretário em janeiro de 2017, tendo permanecido na pasta por pouco mais de um mês.

No dia 14 de fevereiro, por decisão do Comitê de Gestão da Saúde, órgão da prefeitura criado para colaborar nas demandas municipais da área, Rodrigo Romito foi exonerado. Na ocasião, Michelle Silvares Duarte, integrante do comitê, assumiu a pasta temporariamente.

Em 20 de março de 2017, com três meses do governo Renato Bravo, Suzane Menezes assumiu como a terceira secretária de Saúde da atual gestão, e Michelle passou para o cargo de subsecretária. Cedida pela Prefeitura do Rio de Janeiro, a então secretária já atuava como consultora no Comitê de Gestão da Saúde, órgão responsável pela exoneração do primeiro secretário.

Afastamento por decisão judicial e operação da Polícia Federal

Em dezembro de 2017, com nove meses de trabalho na pasta, a secretária Suzane Menezes e a subsecretária Michelle Silvares foram afastadas do cargo por decisão judicial e proibidas de acessar qualquer unidade de saúde de Nova Friburgo. Ambas foram alvos de ação da Polícia Federal, em investigação pelos crimes de dispensa fraudulenta de licitação, peculato e corrupção passiva.

Desencadeada após denúncia do Ministério Público Federal (MPF), a operação, intitulada de “Esterilização”, apurava fraudes em contratos da empresa Bioxxi Serviços de Esterilização para fornecimento de serviço ao Hospital Maternidade Dr. Mário Dutra de Castro e também ao Hospital Municipal Raul Sertã.

Agravamento da crise na Saúde

A Secretaria de Saúde recebeu, então, o quarto secretário, Christiano Huguenin, que já comandava a pasta da Assistência Social e passou a acumular, inicialmente de forma interina, a da Saúde, a convite do chefe do Executivo. Conhecido na política friburguense, Christiano iniciou sua função como secretário em dezembro de 2017.

A nova gestão foi marcada por polêmicas, como a morte de um paciente em Lumiar por falta de ambulância; a situação da UPA de Conselheiro Paulino; a instauração de CPI na Câmara de Vereadores; abertura de inquérito, pelo MPF, para investigação de contratos sem licitação, entre outros.

No dia 4 de setembro de 2018, duas semanas após a abertura do inquérito pelo MPF, Christiano anunciou sua saída da Secretaria de Saúde para assumir a liderança da Casa Civil. Quem assumiu a função na Saúde, no lugar de Christiano Huguenin foi a secretária recentemente exonerada, Tânia Trilha.


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