Das 12 fontes de água potável de Teresópolis, cinco estão impróprias para o consumo
Secretaria Municipal de Saúde da cidade divulgou um balanço da qualidade das fontes de água de Teresópolis
Na análise, a água da Fonte Judith, no bairro Alto, foi uma das consideradas próprias para consumo da população
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Foto: Divulgação/Prefeitura Municipal de Teresópolis
A Secretaria Municipal de Saúde de Teresópolis divulgou na última sexta-feira, 7 de dezembro, o resultado de exames microbiológicos da qualidade da água da cidade. Das 12 fontes analisadas, estão impróprias para consumo: Amélia, localizada no Alto; Brahma, na Várzea; São Sebastião, em Pimenteiras; João Raposo, na Tijuca; e a Taumaturgo, no Taumaturgo.
Estão apropriadas para o consumo as águas das fontes da Saúde, na Tijuca; Perpétuo (Rua Zenóbio da Costa, nº 148); Sete Tanques, no Rosário; Judith, no Alto; Granja Guarani; Santa Ângela e Alexandre Fleming, no Alto do Paraíso. As amostras foram coletadas e analisadas pelo Laboratório Bacteriológico de Análise de Água para Consumo Humano, da Secretaria Municipal de Saúde.
Providências
Diante dos resultados, a secretaria colocou placas indicativas nas fontes informando a população sobre a potabilidade da água e está fazendo uma campanha por meio das rádios, tevês e jornais locais orientando os consumidores que filtrem e clorem a água antes de beber, mesmo a das fontes que estão próprias para consumo. Também está providenciando reforço e a ampliação do serviço de monitoramento das fontes públicas, conforme solicitado pela Câmara Técnica de Saneamento do Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente (Comdema). indicativas.
Cuidados a serem tomados
Como a água pode sofrer variações de potabilidade, devido a alterações climáticas e do ambiente do entorno onde as fontes se localizam, os usuários são orientados a sempre ferver ou filtrar e clorar a água antes de ser consumida. Sendo assim, após filtração, devem ser adicionadas duas gotas de hipoclorito de sódio a 2,5% (água sanitária) para cada litro de água. Depois, espera-se 30 minutos antes de utilizar. O procedimento atende a Portaria 2.914/2011, do Ministério da Saúde, que dispõe sobre o controle e a vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade.
O monitoramento microbiológico da água das fontes da cidade é feito por equipe do Programa Vigiágua, setor ligado à Divisão de Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde. Atendendo determinação do Ministério da Saúde, o acompanhamento é periódico, a fim de garantir que a água consumida pela população atenda ao padrão e normas estabelecidas na legislação vigente.
