Preço do litro da gasolina em Nova Friburgo varia entre R$ 5,79 e R$ 6,96
Valores do diesel têm diferença menor, mas sofrem aumento; motoristas falam como driblam os reajustes

A Petrobras reajustou na semana passada o preço da gasolina (+ 6,3%) e do diesel (+ 3,7%) nas refinarias. Foi a sexta série de aumentos do ano. Cabe destacar que os preços médios de venda da gasolina e do diesel da Petrobras, com o reajuste, são, respectivamente, de R$ 2,69 e R$ 2,81 por litro, o que significa aumentos de R$ 0,16 e R$ 0,10.
Para saber como esses novos valores estão impactando o bolso do consumidor friburguense, o Portal Multiplix realizou um levantamento sobre a variação dos preços nos postos de Nova Friburgo, com base em dados da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
Gasolina
No município da Região Serrana, o levantamento mais recente realizado pela ANP, referente ao dia 5 de julho e divulgado nesta segunda, mostra que a gasolina mais barata era vendida ao consumidor por R$ 5,79 o litro, em dois postos diferentes. Um está localizado no bairro Duas Pedras, e o outro, no bairro Chácara do Paraíso.
Já o posto que vende a gasolina mais cara fica no distrito de Mury. O valor é de R$ 6,96.
O preço médio do combustível em Nova Friburgo é de R$ 6,21, um aumento de R$ 0,10 em comparação ao levantamento anterior, do dia 28 de junho.
Diesel
Já em relação ao preço do diesel, eles variam entre R$ 4,39 e R$ 4,79.
São cinco os postos que vendem o litro mais barato do diesel na cidade da Região Serrana. Eles ficam situados no Centro, nos bairros de Duas Pedras, Ypu e Ponte da Saudade, e no distrito de Mury.
Já o litro do diesel mais caro do município também é de um posto do distrito de Mury.
O valor médio do diesel em Nova Friburgo é de R$ 4,48, o que representa aumento de R$ 0,08 sobre a semana do dia 28.
Motoristas reclamam
O auxiliar administrativo Gabriel Mello considera os valores absurdos e avalia que os sucessivos aumentos têm um efeito cascata, afetam a economia local e geram reajustes em setores como transporte, alimentação e saúde.
“O valor dos combustíveis afeta a economia já que caminhões que transportam mercadorias pagam um valor maior. Isso acaba por encarecer itens como alimentos e remédios”, destaca.
Para economizar, ele diz que só tem utilizado o carro quando é essencial.
A indignação com o valor da gasolina e a busca para economizar também fazem parte da rotina do balconista Lucas Oliveira.
“O aumento é absurdo e o povo acaba pagando o pato desta situação. Os repasses para baixo demoram a ser repassados ao consumidor. Já os aumentos chegam na hora às bombas de combustível”, afirma.
Com a alta de preços, Lucas revela que tem ido trabalhar de bicicleta, deixando o carro em casa.
“A gente pesquisa o preço de todos os produtos, inclusive da gasolina, e estou comprando apenas o essencial, especialmente na pandemia”, conclui.
Vale ressaltar que o preço final ofertado ao consumidor depende de cada estabelecimento, que decide o percentual e quando repassa os reajustes aos clientes.
Veja outras notícias da Região Serrana do Rio no Portal Multiplix.