Tempestade subtropical Potira está por trás do tempo instável e da ventania em Nova Friburgo
Fenômeno raro no Atlântico Sul está se deslocando em direção ao oceano, intensificando os ventos, mas tempo deve melhorar na sexta
Estado do Rio de Janeiro deve ter muitas nuvens carregadas alternando com períodos de sol nesta quarta
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Foto: Banco de Imagem
Abre sol, o céu fecha, chove um pouco, volta o sol. E tudo isso com um vento incessante, que às vezes até assusta pela intensidade. O tempo está assim em Nova Friburgo, na Região Serrana do Rio, desde terça-feira, 20.
A responsabilidade por essa instabilidade é de uma tempestade subtropical, batizada pela Marinha do Brasil como Potira. O fenômeno, raro em águas do Atlântico Sul, se formou ontem na costa da Região Sudeste.
De acordo com o Climatempo, a área de baixa pressão atmosférica está provocando os ventos intensos que podem chegar a 50 km/h em todo o estado do Rio de Janeiro, e até 70 km/h na Região dos Lagos e no norte fluminense.
Ainda segundo o Climatempo, a tempestade se afasta lentamente da costa, o que faz com que os ventos marítimos soprem de forma mais persistente em direção ao continente.
A Potira também está empurrando muita umidade e nuvens carregadas em direção a parte dos estados do Sudeste, causando esse “abre e fecha” do tempo.
Ao longo desta quarta, todo o estado do Rio de Janeiro está suscetível a alguns períodos de sol com alternância de pancadas de chuva. No litoral fluminense, o mar permanece agitado com ondas de até 4 metros e com risco de ressaca.
O Climatempo prevê que a tempestade subtropical Potira siga se afastando da costa, mas a instabilidade no tempo ainda deve permanecer na quinta. O tempo só melhora mesmo no Rio a partir de sexta-feira.
Fenômeno raro
De acordo com o Climatempo, a tempestade subtropical Potira é uma evolução de um ciclone. Ela foi classificada como tempestade devido à intensidade do fenômeno e ocorrência de ventos superiores a 61 km/h.
Desde 2011 a Marinha do Brasil não registrava uma tempestade subtropical na costa brasileira no mês de abril. Somente a instituição pode nomear os sistemas meteorológicos especiais que se formam na costa do país.
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