Jovem friburguense brilha no vôlei do Flamengo
Maithê Carpi, de 15 anos, sonha em conquistar títulos e chegar à seleção brasileira

Ajustar os ataques e conduzir o time à vitória. Esta é a missão da friburguense Maithê Carpi, de apenas 15 anos e, que há dois, é levantadora das divisões de base do vôlei do Flamengo.
Inspirada em grandes nomes da seleção feminina, que conquistou a medalha de prata nas Olimpíadas de Tóquio, Maithê sonha em brilhar com a camisa rubro-negra, de forma profissional, conquistando títulos com a seleção brasileira, em uma posição que já teve nomes como Fernanda Venturini e Fofão.
Maithê conta que começou a praticar vôlei com sete anos no Colégio Anchieta, em Nova Friburgo.
A paixão pelo esporte aumentou e, em 2016, ela começou a sua carreira na escolinha do Nova Friburgo Country Club.
“Eu disputava o torneio da Liverj, uma liga estadual para atletas não federadas. E comecei a viajar e a ficar maravilhada ao assistir jogos de equipes grandes, como o Flamengo”, recorda Maithê.
No seu primeiro torneio da Liverj, a jovem friburguense foi eleita a melhor levantadora da competição.
Na posição, ela tem uma inspiração: a levantadora titular da seleção brasileira, Macris, que atualmente defende o Minas Tênis Clube.
Em 2019, com a cara e a coragem, Maithê decidiu buscar uma chance de vestir o uniforme vermelho e preto.
“Passei a conhecer muitas meninas do mundo do vôlei e decidi tentar a sorte no Flamengo. Eu mesma fiz contato e consegui um teste. Na semana seguinte, eu já estava atuando pelo clube”, conta a levantadora.
Esta passagem pela equipe carioca lhe deu a chance de conhecer o técnico Bernadinho, treinador do time adulto do Rubro-Negro.
Atualmente, ela integra o time sub-15 do Flamengo que vai retornar à disputa do Campeonato Carioca neste final de semana. O torneio foi paralisado em razão de um caso de Covid-19.
“Eu estou trabalhando muito para me entrosar com a equipe após esse período sem jogos. A ansiedade está imensa, ainda mais após uma Olimpíada com jogos de alto nível”, conta ela.
A ida para o Flamengo fez a rotina da jovem mudar. Ela precisa ir à cidade do Rio de Janeiro três vezes por semana para treinar e retornar para Nova Friburgo. Sempre na companhia do pai, Eder Carpi, conhecido como Ceará.
“A minha principal inspiração é o meu pai. Ele me ajudou a manter viva essa vontade de jogar e nada seria possível sem ele”, afirma a jogadora.
Mesmo com os sacrifícios, Maithê mantém o foco para construir uma carreira de sucesso e representar Nova Friburgo no vôlei nacional.
“É muito gratificante poder levar o nome da minha cidade para todo o Brasil ao vestir a camisa do Flamengo. É unir o útil ao agradável, pois além da minha cidade, visto a camisa do meu clube do coração”, concluiu a levantadora.
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