Procon de Nova Friburgo relata aumento de 80% da demanda durante a pandemia

Durante a pandemia do novo coronavírus, a necessidade de prevenção e o isolamento forçado aumentaram a demanda de compras. Assim, muitos preços aumentaram, alguns de forma abusiva, e fizeram outra demanda aumentar: a do Procon. Em Nova Friburgo, a procura pelo órgão subiu 80% nos últimos três meses, de acordo com o coordenador Alexsandro Gabetta.

Ele afirma que o Procon atendeu de forma virtual durante a pandemia e o e-mail ficou cheio de reclamações. Assim, realizou vistorias durante todo este tempo.

“Tivemos, no começo das medidas de isolamento, problemas com insumos de saúde como máscaras e álcool em gel que eram vendidos por preços abusivos. Em seguida, foi a vez de o problema chegar aos valores dos alimentos ofertados em mercados”, afirma.

Alexsandro informa ainda que aumentos excessivos nas contas de energia elétrica, os serviços de luz e água também chegaram à autarquia.

Além disso, o coordenador informa que a rede de telefonia apresentou falhas relatadas pelos consumidores.

“Também nos informaram sobre aglomerações e filas de bancos como problemas enfrentados pelo consumidor nesta pandemia”, informa o coordenador.

Estado do Rio de Janeiro

De acordo com o Procon estadual, no período de 27 de fevereiro a 15 de junho deste ano, os canais de atendimentos receberam 17.269 demandas, um aumento de 50,32%. No mesmo período, 55,62% das reclamações foram encerradas em acordos entre consumidores e fornecedores.

Com o aumento das compras online, o setor de entregas passou a liderar o ranking do Procon-RJ das demandas que mais aumentaram na pandemia, seguido dos setores de turismo e viagens.

Em terceiro lugar dos problemas com aumento considerável de demanda, temos as reclamações relacionadas aos equipamentos de proteção individual, como álcool em gel, luvas e máscaras, seguido, imediatamente, das questões relacionadas ao aumento abusivo de preços de alimentos e EPI.

Dando seguimento ao aumento das demandas do Procon-RJ, identificamos as reclamações sobre as mensalidades de instituições de ensino também vigoram no topo.