Vigilância Sanitária de Friburgo apreende mais de 500 produtos da marca Fugini na cidade

A Vigilância Sanitária de Nova Friburgo, na Região Serrana do Rio, fez um balanço das fiscalizações na cidade depois da determinação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que suspendeu a fabricação, comercialização, distribuição e uso de alimentos da marca Fugini.

Desde que a medida foi tomada pela Anvisa, no final de março, a Vigilância Sanitária de Friburgo já apreendeu 501 produtos em 10 estabelecimentos do município.

A Secretaria Municipal de Saúde, através da Subsecretaria de Vigilância em Saúde, monitorou e fiscalizou a venda da maionese da marca Fugini, que foi proibida de uso e comercialização em todo o país.

A Anvisa havia identificado presença de aditivos alimentares vencidos na fabricação desses itens.

Anvisa libera fabricação

No fim da tarde desta segunda-feira, 11. a Anvisa revogou essa resolução que suspendia a fabricação, comercialização, distribuição e o uso de todos os alimentos em estoque fabricados pela Fugini Alimentos Ltda.

De acordo com o órgão, o estabelecimento foi considerado apto para retomar a fabricação de seus produtos na unidade de Monte Alto, no Estado de São Paulo.

Já o processo de fabricação que contêm ingredientes alergênicos, de acordo com a agência, ainda precisa ser adequado para impedir a contaminação entre produtos. Também é necessária avaliação complementar da documentação de controle de qualidade dos produtos em estoque para obter mais informações sobre a segurança e a qualidade.

Portanto, seguem mantidas a suspensão da fabricação de produtos com ingredientes alergênicos e a distribuição, comercialização e o uso de itens acabados em estoque da empresa fabricados até o dia 27 de março de 2023, além de polpas de tomate utilizadas como matéria-prima, fabricadas ou adquiridas até essa data.

Friburgo

Na semana passada, a Vigilância Sanitária de Nova Friburgo divulgou que estava seguindo a orientação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, fiscalizando o comércio local, para evitar a comercialização da maionese da marca Fugini.

O recolhimento seguiu uma ordem de 'recall', que é a devolução dos itens para armazenamento.

O que a empresa diz

No comunicado emitido em suas redes sociais, a Fugini informou o seguinte:

“Toda a nossa linha de produtos segue sendo comercializada normalmente nos pontos de varejo, com a qualidade de sempre, exceto a maionese.”

E acrescentou que o ‘recall’ nas prateleiras dos mercados segue sendo feito apenas para este produto específico, cujo prazo de validade seja dezembro de 2023 (com lote iniciado a partir do número 354) ou qualquer lote com prazo de validade em janeiro, fevereiro ou março de 2024.

“Por um erro operacional, esse lote de produtos foi fabricado com adição do ingrediente urucum (agente natural para dar cor ao produto) representando 0,003% da formulação que estava fora da sua data de validade”, disse a empresa.

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