Fim do calorão: frente fria avança para o Sudeste e deve provocar queda nas temperaturas e chuva no estado do Rio
Massa de ar frio deve continuar no estado a partir de segunda-feira, 10
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Após os dias de calor extremo, uma frente fria avança pelo país e deve amenizar as temperaturas. Segundo a Climatempo, o sistema começa a atuar no Rio Grande do Sul, na noite de sábado, 8. Porém, a população do Sudeste começará a sentir os efeitos apenas a partir da segunda-feira, 10.
Ela é uma frente mais forte, que vem mais continental e consegue quebrar o ciclo de dias quentes que estamos passando. Ela avança sim para a Região Sudeste na próxima semana e chega até o Rio de Janeiro
, explica o meteorologista Guilherme Borges.
O especialista aponta, no entanto, que o impacto inicial será pequeno no estado do Rio e que as temperaturas na região continuarão elevadas.
A previsão indica que o resfriamento provocado pela massa de ar frio será passageiro, sem grandes alterações na sensação térmica.
A boa notícia é que o sistema deve trazer chuvas e temperaturas "mais dentro da normalidade, quebrando a onda de calor que atua no Brasil", segundo Guilherme.
A Climatempo explica que a Região Sudeste sofreu com uma falta de chuva generalizada no último mês, com exceção de São Paulo. No Rio de Janeiro, especificamente, o volume de chuva em fevereiro ficou 86% abaixo da média histórica para o mês.
O ar frio que está se movimentando pelo país, vai "causar uma grande mudança na circulação de ventos e provocar o aumento de nebulosidade", de acordo com a análise da companhia.
Depois desse momento, a expectativa é que as temperaturas comecem a ficar mais amenas. Guilherme afirma que, por enquanto, não existem novas previsões de onda de calor no Brasil.
Verão histórico
O período de dezembro de 2024 a fevereiro de 2025 foi um dos verões mais quentes já registrados na história.
A Climatempo explica que, nesses meses, o El Niño não teve atuação forte. Ainda assim, os índices extremos de temperatura indicam que outros fatores estão impulsionando o aquecimento global.
A temperatura média do trimestre ficou 0,73°C acima da normal climatológica de 1991-2020, tornando-se a segunda mais alta já registrada, apenas 0,05°C abaixo do recorde estabelecido no verão de 2024
, explica a instituição.
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