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"Dias difíceis", diz turista que está em Israel com grupo de Teresópolis; veja os relatos no vídeo

Moradores da Região Serrana faziam excursão com pessoas de diversas cidades do estado do Rio, quando começaram os ataques do Hamas

Por Kessia Coutinho
10/10/23 - 12:04
"Dias difíceis", diz turista que está em Israel com grupo de Teresópolis; veja os relatos no vídeo Grupo de teresopolitanos estava em uma viagem para conhecer Israel | Foto: Acervo pessoal/Alexandre Mineiro

Diversos turistas do Estado do Rio de Janeiro, entre eles 20 moradores de Teresópolis, na Região Serrana, vivenciam em Israel as consequências da guerra, que começou no sábado, dia 7, após ataques do Hamas.

O grupo de Teresópolis fazia um turismo religioso "para conhecer os lugares por onde Jesus passou" e aguarda a volta para o Brasil, como conta o pastor Alexandre Mineiro, da Igreja da Lagoinha de Teresópolis, ao Portal Multiplix:

Saímos do Brasil no dia 28 e fomos para Dubai. Ficamos lá quatro dias. A gente chegou em Israel pela região do Mar da Galileia, Samaria e Judeia primeiro. Conhecemos alguns lugares daquela região e fomos para Jerusalém na quinta-feira, 5, e conseguimos conhecer algumas áreas. Na sexta pela manhã, a gente estava tomando café e os funcionários do hotel começaram a gritar e levar a gente para um bunker [abrigo] a três níveis abaixo do solo. Eles estavam correndo com a gente e nós não estávamos entendendo nada do que estava acontecendo. Depois de um tempo, a gente foi ver as notícias e entender.

Pastor Alexandre registrou alguns momentos por meio das redes sociais Pastor Alexandre registrou alguns momentos por meio das redes sociais | Fotos: Reprodução/Redes Sociais

O pastor disse que os ataques foram ficando ainda mais intensos e que foguetes chegaram a cair próximo de onde eles estavam:

A princípio, a guerra começou a 100 km daqui, na Faixa de Gaza. Quando chegamos, a gente estava mais perto do local dos ataques, mas, quando viemos para Jerusalém, a gente ficou um pouco mais longe. Tiveram ataques aqui. Tivemos que ir várias vezes para o bunker e, depois de um ataque, eu fui para a janela e pude ver que um foguete caiu a 10 km de onde estamos. Dava para ver a fumaça saindo. E ouvimos várias interceptações.

Foguete caiu próximo de onde teresopolitanos estavam hospedados Foguete caiu próximo de onde teresopolitanos estavam hospedados | Fotos: Reprodução/Redes Sociais

Vivendo dias de tensão, os brasileiros começaram a buscar ajuda e orientação dos órgãos competentes para que consigam voltar em segurança para o país:

A gente teve contato com a embaixada. Primeiro, a gente ligava, ligava, ligava e ninguém atendia. Depois, recebemos uma ligação deles, do próprio embaixador. Falamos também com o pessoal da Força Aérea Brasileira (FAB) e dos aeroportos. Recebemos apoio e orientações.

Alexandre enviou um vídeo para a nossa reportagem relatando como estão sendo esses dias em Jerusalém e sobre o retorno ao Brasil:

Em contato com a reportagem na manhã nesta terça-feira, 10, Alexandre disse que o grupo se organizava para ir para o aeroporto. O voo está marcado para as 23h no horário de Israel (17h no horário de Brasília):

O aeroporto fica a uma hora e pouquinho de distância. A princípio, está tudo certo. Nossos bilhetes estão confirmados. Em nome de Jesus vai dar tudo certo. Foram dias difíceis, a gente não está acostumado com isso no nosso país.

Alexandre Mineiro compartilha momento da saída do hotel em JerusalémAlexandre Mineiro compartilha momento da saída do hotel em Jerusalém | Fotos: Reprodução/Redes Sociais

Brasileiros em Israel e na Palestina

De acordo com a reportagem da Agência Brasil, o Itamaraty estima que pelo menos 30 brasileiros vivem na Faixa de Gaza e outros 60 em Ascalão (cidade de Israel) e outras localidades na zona de conflito.

Até o momento, 1,7 mil brasileiros que estão em Israel - a maioria de turistas - manifestaram interesse em retornar ao Brasil.

O governo federal espera retirar 900 brasileiros que estão em Israel e na Palestina até sábado, dia 14.

Segundo o Itamaraty, a prioridade é a repatriação de quem mora no Brasil ou não tem passagem aérea de volta.

Alguns brasileiros continuam desaparecidos. Na manhã desta terça-feira, 10, o Itamaraty confirmou a morte de Ranani Nidejelski Glazer, brasileiro de 24 anos, vítima dos ataques do Hamas na Faixa de Gaza.

Entenda o caso

Na madrugada do último sábado, 7, no horário de Brasília, teve início o conflito entre o grupo palestino Hamas e Israel, que já chega ao quarto dia com centenas de mortos.

Israel respondeu de imediato com a operação ‘Espadas de Ferro’, após os ataques do Hamas, e declarou estado de guerra, mobilizando reservistas para as ações.

Ainda conforme a reportagem da Agência Brasil, nessa segunda-feira, 9, terceiro dia de conflito, Israel convocou 300 mil reservistas, realizou mais de 2 mil bombardeios à Faixa de Gaza e impôs um bloqueio à região, impedindo a entrada de comida, água e combustível, em reação aos ataques armados do movimento islâmico que controla Gaza.

Desde sábado, foram identificados mais de 1.500 mortos, sendo 900 em Israel e 600 em Gaza. Os feridos somam 5 mil pessoas.

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