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Cidades das regiões Serrana e dos Lagos registram aumento de endividados; veja os números

Serasa revela que muitas famílias não estão conseguindo pagar as contas; confira também o perfil dos inadimplentes

Por Nai Frossard
18/10/22 - 11:23
Cidades das regiões Serrana e dos Lagos registram aumento de endividados; veja os números Cresce o número de famílias que não têm condições de pagar suas dívidas | Foto: Reprodução/Marcello Casal Jr (Agência Brasil)

O número de famílias inadimplentes aumentou, de acordo com as informações de pesquisa recente da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). O percentual das pessoas com dívidas em atraso atingiu 30% em setembro.

Essa é a primeira vez que o índice chega a esse percentual e é o valor mais alto da série histórica da pesquisa iniciada em 2010 pela confederação.

No mês anterior, em agosto, esse percentual já havia aumentado: o número de inadimplentes subiu para 29,6%. Na comparação com setembro de 2021, o indicador cresceu 4,5 pontos (o percentual era de 25,5%).

A Serasa informou ao Portal Multiplix que o número de devedores também cresceu na maioria dos municípios da nossa área de cobertura nas regiões Serrana e dos Lagos do Rio.

Confira a lista das principais cidades

Duas Barras foi a cidade que mais aumentou esse percentual: 25%. Em seguida, ficou Cantagalo, com 19% e Trajano de Moraes, com 18%.

Cabo Frio, de acordo com os dados da Serasa, registrou em agosto desse ano 98.996 pessoas com dívidas em atraso e, comparando com o mesmo mês do ano passado (88,319 pessoas), aumentou 12%.

Teresópolis teve um aumento de 7%, comparando o número de inadimplentes de setembro de 2021 com o mesmo período em 2022.

Nova Friburgo aumentou sua lista de inadimplentes em 4%.

Armação dos Búzios e Sumidouro foram as únicas cidades que registraram queda de devedores, ainda segundo os dados da Serasa.

Perfil dos endividados

A confederação também informou que a parcela de famílias endividadas, ou seja, com qualquer dívida (em atraso ou não), também bateu recorde no país em setembro: 79,3%. Em agosto, o percentual era de 79%. Em setembro do ano passado, 74%.

O endividamento das famílias mais pobres – que ganham menos de dez salários mínimos, chegou a 80,3%. É a primeira vez que a parcela supera os 80%. A economista da CNC, Izis Ferreira, analisa:

Embora os atrasos tenham crescido no mês e no ano entre os consumidores nas duas faixas de renda, as dificuldades de pagamento de todos os compromissos do mês são mais latentes entre as famílias de menor renda.

Entre as mulheres, o percentual de endividamento é maior (80,9%) do que entre os homens (78,2%).

As famílias que não têm condições de pagar suas dívidas ficaram em 10,7%, abaixo dos 10,8% de agosto, mas acima dos 10,3% de setembro do ano passado.

Entre os tipos de dívida que mais cresceram em relação a setembro do ano passado estão cartões de crédito (que subiu de 84,6% para 85,6% do total de dívidas), carnês de loja (de 18,8% para 19,4%) e cheque especial (de 4,6% para 5,2%).

Veja outras notícias da Região Serrana do Rio no Portal Multiplix.


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