Projeto de monitoramento ambiental via satélite é retomado no estado do Rio
Desde o lançamento já foram mais de 1,3 mil vistorias em áreas totalizando quase 4,9 mil m²
26/02/21 - 14:18
O projeto Olho no Verde, da Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade (Seas) e do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), foi retomado. Com monitoramento, via satélite, é possível detectar possíveis desmatamentos dos remanescentes florestais no estado do Rio de Janeiro, capaz de detectar até mesmo um corte de árvore.
A iniciativa revolucionou a forma de proteger a Mata Atlântica fluminense. Desde 2016 atua com a gestão ambiental integrada por meio do monitoramento de área equivalente a cerca de mil campos de futebol de cobertura verde no estado.
O objetivo é verificar e fornecer informações estratégicas para subsidiar e orientar o combate ao desmatamento ilegal. A partir de informações obtidas pelo sistema de satélites, desde o início do projeto foram realizadas mais de 1,3 mil vistorias em áreas que totalizam quase 4,9 mil m².
De acordo com o secretário de Estado do Ambiente e Sustentabilidade, Thiago Pampolha, o projeto é pioneiro e foi retomado no começo do ano.
“O projeto construiu, pela primeira vez no estado, um banco de dados espacial único, com o histórico de vistorias e resultados de todas as equipes participantes. Com ele é possível entender o perfil do desmatamento fluminense e combater novos casos”, explicou Pampolha.
Segundo os técnicos da Secretaria do Ambiente e do Inea, são recebidos, quinzenalmente, os dados em sala de situação, onde ocorre validação minuciosa. Em seguida, as informações são encaminhadas para as equipes de fiscalização dos órgãos ambientais estaduais, que realizam operações em campo.
Além da imagem do antes e do depois da área desmatada, os alertas também fornecem informações úteis para as atividades de campo como a precisão da localidade, a melhor rota para acesso, entre outras. As ações de fiscalização envolvem a Secretaria, por meio da Superintendência Integrada de Combate aos Crimes Ambientais, o Inea, por meio das superintendências regionais e das equipes das unidades de conservação estaduais e da Coordenadoria Geral de Fiscalização, além do Comando de Polícia Ambiental (CPAm) e da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA).
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