Interessados em doar órgãos agora podem formalizar a vontade pela internet; veja como fazer
Campanha 'Um Só Coração: seja vida na vida de alguém' foi lançada na última terça-feira, 2
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e o Colégio Notarial do Brasil (CNB) lançaram na última terça-feira, 2, a campanha 'Um Só Coração: seja vida na vida de alguém', com o objetivo de formalizar a vontade de quem quer doar órgão no país.
Por meio do sistema de Autorização Eletrônica de Doação de Órgãos (Aedo), os interessados devem preencher um formulário diretamente no site ou no aplicativo Aedo, que será direcionado para um cartório de notas.
Após essa etapa, uma videoconferência é agendada com o tabelião para identificar a pessoa e coletar informações sobre seus interesses.
A autorização é assinada digitalmente pelo solicitante e o representante do cartório. O documento oficial ficará disponível para consulta dos responsáveis pelo Sistema Nacional de Transplantes.
Para garantir a doação é necessário ter um Certificado Digital Notarizado ou Certificado ICP-Brasil. Caso a pessoa não tenha o documento, é possível solicitar gratuitamente clicando aqui.
O ministro Luís Roberto Barroso, presidente do CNJ, falou sobre o objetivo dessa iniciativa:
Essa ação pretende fomentar ainda mais as doações. Em 2023, a cada mil pessoas que faleceram no país, das quais 14,5% poderiam ser potenciais doadores, apenas 2,6% efetivaram a doação.
Pelo sistema, o interessando em doar poderá escolher qual órgão deseja doar: medula, intestino, rim, pulmão, fígado, córnea, coração ou todos.
Segundo o CNJ, mais de 42 mil pessoas aguardam na fila por um transplante de órgãos no Brasil e 500 delas são crianças.
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