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Entenda a diferença entre os testes rápidos e os RT-PCR para covid-19
Exames podem utilizar amostras de sangue com resultado de 24 a 48 horas
Testes IgM e IgG identificam os anticorpos com resultado em 30 minutos
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Foto: Divulgação/Ministério da Saúde
No dia 28 de abril, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou as farmácias a realizarem testes rápidos de diagnóstico do novo coronavírus. Mas, com tantas testagens diferentes e o tempo de espera entre um resultado e outro, muitas pessoas estão se confundindo.
São dois tipos de testes realizados para diagnóstico do novo coronavírus: os testes rápidos e o PCR ou RT-PCR. Há algumas diferenças entre eles, como tempo de entrega dos resultados e a coleta do material para a análise, por exemplo.
O teste PCR ou RT-PCR é o mais trabalhoso. Faz uma análise das amostras que são tiradas do nariz ou da boca através de uma técnica de biologia molecular. São feitas cópias desse material, através da amplificação do RNA (um ácido nucleico) do vírus, para poder identificá-lo.
Esse teste é considerado padrão e faz a identificação do vírus. Normalmente está sendo utilizado em casos mais graves de pacientes que estão internados na UTI ou que vão ser encaminhados para a unidade.
Já o teste rápido é capaz de identificar os anticorpos IgM e IgG e não o vírus covid-19. A diferença entre os dois é que o IgM é realizado em casos mais agudos da doença. Já o IgG é feito no período crônico. Os dois utilizam amostras de sangue total ou plasma, mas também podem ser feitos com o soro, a parte líquida do sangue.
No Brasil, por exemplo, esses testes estão utilizando o sangue total dos pacientes para constatar ou descartar o covid-19.
O resultado dos testes rápidos pode ser recebido em 30 minutos, utilizando apenas uma gota de sangue. Já o sorológico pode ter diagnóstico em até seis horas. O exame RT-PCR tem resultado de 24 a 48 horas, mas é o mais preciso.
Os valores dos testes também variam em laboratórios particulares, entre R$ 250 a R$ 370. No estado do Rio de Janeiro, por exemplo, os testes feitos em clínicas pagas estão tendo que ter a contraprova do Laboratório Central de Saúde Pública Noel Nutels (Lacen-RJ), referência no estado, para a confirmação oficial do diagnóstico.
