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Primeira morte por febre oropouche no estado do Rio de Janeiro é registrada em Cachoeiras de Macacu

A vítima foi um homem de 64 anos, que chegou a ser hospitalizado em fevereiro

Por Alice Wandrofski
Com informações da SES-RJ
19/05/25 - 11:23
Primeira morte por febre oropouche no estado do Rio de Janeiro é registrada em Cachoeiras de Macacu Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro confirmou o óbito na última sexta-feira, 16 | Foto: Reprodução/SES-RJ

A Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (SES-RJ) confirmou, na última sexta-feira, 16, a primeira morte por febre oropouche do território fluminense, em Cachoeiras de Macacu, Região Metropolitana.

O caso foi de um homem, de 64 anos, que chegou a ser hospitalizado em fevereiro e morreu quase um mês depois.

O resultado foi informado à SES-RJ após as amostras serem analisadas pelo Laboratório Central de Saúde Pública Noel Nutels (Lacen-RJ) e pela Fiocruz.

De acordo com a secretaria, "desde a notificação da suspeita de óbito por febre do oropouche, a comissão de investigação de óbitos da SES-RJ se dedicou a investigar o caso de forma minuciosa". Além disso, os protocolos de vigilância epidemiológica e controle da doença também foram aprimorados.

A SES-RJ informou ainda que até o dia 15 de maio, o estado do Rio já tinha mais de 1.400 casos registrados e as cidades com mais notificações eram:

  • 1ª – Cachoeiras de Macacu: 649
  • 2ª – Macaé: 513
  • 3ª – Angra dos Reis: 253
  • 4ª – Guapimirim: 164

A secretária de Estado de Saúde, Claudia Mello, falou sobre o trabalho que tem sido feito:

A Secretaria de Estado de Saúde monitora semanalmente o avanço da oropouche. Desde o ano passado, nossos especialistas têm realizado capacitações com os municípios com o objetivo de evitar a proliferação do vírus e aprimorar a assistência aos pacientes.

Nos primeiros meses deste ano, Cachoeiras de Macacu já liderava o ranking com o maior número de casos da doença confirmados no estado.

Em fevereiro, técnicos da Vigilância Epidemiológica, Atenção Primária à Saúde e do Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde do estado chegaram a fazer uma visita técnica na cidade da Região Metropolitana. O objetivo foi capacitar os profissionais do município para alinhar e definir as estratégias de atuação na prevenção e no tratamento dos casos.

O Portal Multiplix solicitou um posicionamento sobre a situação à Prefeitura de Cachoeiras de Macacu e aguarda retorno.

Febre oropouche

O subsecretário de Vigilância e Atenção Primária à Saúde do estado afirmou que a febre oropouche é nova no Rio de Janeiro e "requer atenção redobrada".

Ele ainda alertou sobre os cuidados com o inseto maruim, popularmente conhecido como mosquito pólvora e transmissor da doença:

O maruim é bem pequeno e corriqueiro em locais silvestres e áreas de mata. Por isso, a recomendação é usar roupas que cubram a maior parte do corpo, passar repelente nas áreas expostas da pele, limpar terrenos e locais de criação de animais, recolher folhas e frutos que caem no solo, e instalar telas de malha fina em portas e janelas.

Cachoeiras de Macacu tem 92 cachoeiras cadastradas e é grande produtora de frutas como goiaba e banana, o que contribui para a existência e a criação do maruim.

Segundo a SES-RJ, os sintomas da febre oropouche são parecidos com os da dengue. O período de incubação dura entre quatro e oito dias.

O início geralmente é marcado por febre, dor de cabeça, dor nas articulações, dor muscular, calafrios e, às vezes, náuseas e vômitos persistentes de cinco a sete dias.

Na maioria das ocorrências, o paciente se recupera em uma semana. Porém, a doença pode se agravar em grupos de risco, entre crianças e idosos a partir de 60 anos.

Ainda de acordo com a secretaria, o primeiro caso no estado foi registrado em fevereiro do ano passado, tratava-se de um homem com histórico de viagem ao Amazonas. Ao todo, 2024 teve 128 notificações, com predominância na cidade de Piraí.

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