Confira os detalhes da nota de R$ 200 para não pegar cédulas falsas; veja o vídeo

O Banco Central (BCB) realizou, nesta semana, o lançamento da nota de 200 reais na economia brasileira. Que a cédula possui o lobo-guará como símbolo, todos já sabem. Mas outras dúvidas ficaram na cabeça do cidadão: Por que a cédula foi criada? Como evitar falsificações? Veja no vídeo acima explicações da diretoria do Banco Central sobre os detalhes e os itens de segurança da nova cédula.

Segundo o BCB, desde o início da pandemia da Covid-19, é possível observar um aumento do uso de dinheiro em espécie já que pessoas e empresas fizeram saques para constituir reserva.

No final de março, a quantidade de dinheiro em circulação era de aproximadamente R$ 260 bilhões. A partir daquele momento, esse montante começou a subir rapidamente e, em 17 de agosto, alcançou R$ 350 bilhões. Assim, o Banco decidiu lançar no mercado o projeto de cédula pré-existente.

A nova denominação entrará em circulação de forma gradual, conforme se observe demanda adicional da população por numerário.

Do montante total de cédulas que se encontram em circulação: 18% são cédulas de R$2, 8% são cédulas de R$5, 9% cédulas de R$10, 12% cédulas de R$20, 32% cédulas de 50 e 21% são cédulas de R$100.

“Vivemos um momento singular que trouxe um aumento expressivo da demanda da sociedade por dinheiro em espécie. Não é exclusividade do nosso país. Em momentos de incerteza, é natural que as pessoas busquem reservas em dinheiro como garantia”, explicou o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.

Nota de R$ 200 foi lançada no Brasil para suprir necessidade de dinheiro em espécie durante a pandemia | Foto: Reprodução/Raphael Ribeiro (BCB)

Tamanho da cédula

O formato será igual ao da cédula de 20 reais da 2ª família (14,2cm x 6,5cm) nas cores cinza e sépia.

O Banco Central destaca que teve de colocar o maior volume financeiro de cédulas em curto espaço de tempo.

Para produzir a nota em formato maior, com a adequada combinação de elementos de segurança, seria necessária adaptação do parque fabril, o que não era viável no tempo disponível.

Como a nova cédula possui um formato já existente, sua adaptação aos caixas eletrônicos e demais equipamentos automáticos que aceitam e dispensam cédulas será mais rápida.

Falsificações

Uma cédula traz o medo de falsificações na economia e gera incerteza na população.

O Banco Central esclarece que no ano 2019, as adulterações apresentaram redução de 12% em relação ao ano de 2018.

Segundo o BCB, a nova cédula é segura e contém elementos de segurança capazes de protegê-la das tentativas de falsificação.

No entanto, para se proteger do recebimento de tentativas de simulação da cédula, todo cidadão, ao receber, deve conferir os itens de segurança.

Itens de segurança

Na cédula de R$200, o BCB optou pela manutenção de elementos de segurança já existentes nas cédulas da segunda família do real. Eles são:

• Número que muda de cor, do azul para o verde, com uma faixa brilhante parecendo rolar para cima e para baixo, ao se movimentar a nota;
• Marca-d’água, que apresenta o valor da nota e a imagem do animal;
• Número escondido, que aparece quando a nota é colocada na posição horizontal, na altura dos olhos
• O alto-relevo, em diversas áreas na frente e no verso da nota.

A nova cédula foi desenvolvida pelo Banco em conjunto com a Casa da Moeda do Brasil. O Banco Central terá um custo de aquisição de R$ 325 por cada milheiro (mil unidades) da nota. A distribuição do numerário é feita pelo BCB nas dez localidades onde possui representações e, a partir dali, será feita pelo Banco do Brasil (custodiante) para as demais localidades.

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