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Dia Nacional de Doação de Órgãos: Cabo Frio terá campanha especial sobre o tema nesta semana

Objetivo é encorajar conversas sobre o tema e a informar a população sobre a relevância deste gesto

Por Rômullo Espíndola
27/09/23 - 11:05
Dia Nacional de Doação de Órgãos: Cabo Frio terá campanha especial sobre o tema nesta sexta SUS tem o maior programa público de transplante do mundo | Foto: Divulgação/Prefeitura de Cabo Frio

Nesta quarta-feira, 27, é celebrado o Dia Nacional de Doação de Órgãos. O objetivo é encorajar conversas sobre o tema e informar a população sobre a relevância deste gesto que pode salvar vidas.

Visando incentivar a causa, a Prefeitura de Cabo Frio, na Região dos Lagos do Rio, vai promover diversas atividades em alusão à data.

Na sexta-feira, 29, a partir das 15h, vai ocorrer a ação ‘Todos Pela Vida’, na Praia das Palmeiras. Além da distribuição de panfletos e das rodas de conversa sobre o tema, às 15h45, será realizado o aulão RitBox, com Jafferson Quito.

Segundo a prefeitura, Cabo Frio é referência em captação de órgãos na Região dos Lagos. O município é o único na região que possui a Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante (CIHDOTT) credenciada no Ministério da Saúde.

A CIHDOTT, localizada no Hospital São José Operário, no bairro São Cristóvão, faz parte do Programa Estadual de Transplante (PET). Essa comissão desempenha um papel fundamental na identificação de possíveis doadores e auxilia em todo o processo, de acordo com o município.

Equipe da Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante (CIHDOTT)Equipe da Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante (CIHDOTT) | Foto: Divulgação/Prefeitura de Cabo Frio

O processo vai desde o diagnóstico de morte encefálica até a sensibilização das famílias para a possibilidade da doação.

Além disso, a CIHDOTT é responsável por se articular com a Central de Transplante do Estado do Rio de Janeiro para organizar o processo de doação e a captação de órgãos e tecidos.

A coordenadora do CIHDOTT, Tallita Oliveira, explica que o papel desempenhado pela família nesse contexto é de extrema importância:

É essencial que a sociedade compreenda e compartilhe a relevância da doação de órgãos. Isso garantirá que durante o momento delicado da entrevista, mesmo diante da dor da perda, a família possa dizer ‘sim’.

Para a coordenadora, o ‘sim’, pode dar a oportunidade da realização da doação, tirando pessoas das listas de transplantes e devolvendo a vida ou a qualidade de vida àqueles que esperam.

As doações de órgãos só acontecem após uma série de processos e protocolos de segurança, incluindo o diagnóstico de morte encefálica, a autorização familiar para doação, a avaliação dos órgãos para afastar doenças infecciosas e a realização de exames de compatibilidade.

Apesar de ser referência, o Sistema Único de Saúde (SUS) foi vítima de inúmeras fake news nos últimos meses, após o apresentador Fausto Silva precisar de um transplante de coração. A disseminação de informações falsas chamou a atenção do ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias.

Tem causado preocupação a grande quantidade de fake news sobre o Sistema Nacional de Transplantes (SNT). Determinei a Procuradoria Nacional da União de Defesa da Democracia que avalie a situação e atue de imediato na proteção dessa importante política pública para o país.

O SUS tem o maior programa público de transplante do mundo, no qual cerca de 87% dos transplantes de órgãos são feitos com recursos públicos, permitindo que cada vez mais pessoas tenham uma vida melhor, segundo dados do Ministério da Saúde.

Ainda de acordo com o Ministério da Saúde, muitas vezes, o transplante de órgãos pode ser única esperança de vida ou a oportunidade de um recomeço para pessoas que precisam de doação.

Como ser um doador

O Ministério da Saúde explica que para ser um doador, basta conversar com um familiar sobre o desejo de doar. No Brasil, a doação de órgãos só será feita após a autorização da família.

Há dois tipos de doadores: o primeiro é o doador vivo. Pode ser qualquer pessoa que concorde com a doação, desde que não prejudique a própria saúde. O segundo tipo é o doador falecido. São pacientes com diagnóstico de morte encefálica, geralmente vítimas de catástrofes cerebrais.

Os órgãos doados vão para pacientes que necessitam de um transplante e estão aguardando em lista única, definida pela Central de Transplantes da Secretaria de Saúde de cada estado, e controlada pelo Sistema Nacional de Transplantes.

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