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Conheça seis obras de literatura infantil de escritores de Nova Friburgo e Teresópolis

Dia Nacional do Livro Infantil é comemorado em todo país nesta quinta-feira, 18 de abril

Por Sara Schuabb
18/04/19 - 10:29
Conheça seis obras de literatura infantil de escritores de Nova Friburgo e Teresópolis Dia Nacional do Livro Infantil é comemorado no Brasil nesta quinta-feira, 18 de abril | Foto: Banco de Imagem

Em homenagem ao nascimento do ilustre escritor Monteiro Lobato, o Dia Nacional do Livro Infantil é comemorado em todo o país em 18 de abril por suas obras terem aguçado a imaginação das crianças com histórias como a saga do “O Sítio do Pica-pau Amarelo”, de 1921, em que uma boneca de pano e um sabugo de milho ganham vida, sem falar das travessuras do Saci e as reinações de Narizinho, transitando no imaginário de várias gerações com suas cerca de sessenta publicações.

A celebração também é uma forma de estimular o incentivo ao hábito da leitura, ao gosto de contar, ouvir e escrever histórias como atividades fundamentais para compreender, se entender e se comunicar com o mundo.

Na Região Serrana fluminense listamos seis indicações de livros de literatura infantil escritos por autores de Nova Friburgo e Teresópolis, com suas respectivas sinopses. Boa leitura!

Escritores de Nova Friburgo

A árvore que fugiu do quintal, de Álvaro Ottoni de Menezes

Considerado um clássico da literatura infantil brasileira contemporânea, a história é narrada pela própria árvore, que tem de sair correndo para a montanha quando a urbanização desenfreada das cidades ameaça derrubá-la. De lá, observa o mundo se transformando num grande bloco de concreto. A obra ensina às crianças o amor à natureza e mostra que o planeta que clama por ajuda.

Álvaro Ottoni de Menezes já escreveu 30 livros de literatura infantil, vendeu milhares de cópias, ganhou prêmios internacionais e é conhecido por participar de diversos projetos de estímulo à leitura entre estudantes e capacitação em literatura para professores. É integrante da Academia Friburguense de Letras. Dentre suas publicações, destacam-se O Livro Voador; A História de um Sorriso; Quando o Coração Recebe Visita; Quem mora aqui? Quem mora lá?; O peixe que não sabia nadar; O Menino Mentiroso; O Pato Pastel e A História da Calça Afonso.

Zum-zum-zum das montanhas: histórias de Nova Friburgo, de Tereza Malcher e Janaina Botelho

O zum-zum-zum das montanhas: histórias de Nova Friburgo é um livro de contos e tem como público-alvo os alunos do Ensino Fundamental. As autoras, Tereza Cristina Malcher Campitelli e Maria Janaina Botelho, escolheram as montanhas da região para compor a narrativa na forma de diálogos, utilizando o humor, a leveza e o suspense. As informações contidas nos textos foram cuidadosamente pesquisadas e contemplam a fauna e flora da região, o indígena, a escravidão, o trem, os povos formadores e a industrialização.

Tereza Cristina Malcher Campitelli é pedagoga e mestre em educação pela PUC-RJ. É membro da Academia Friburguense de Letras e ganhou em primeiro lugar no concurso Off-Flip, da Festa Literária de Paraty, com o texto Ajelasmicrim. É autora de cinco livros infantis: “O Livro Maluco e a caneta sem tinta”, em coautoria com Márcio Paschoal, indicado ao Prêmio Jabuti, 2007; “Um cão cheio de ideias”; “Aventureiros da Serra” e o conto juvenil “Quase...”, na coletânea “Alguns Segredos e outras histórias”.

Maria Janaína Botelho Corrêa é formada em direito e com especialização e mestrado em história. É professora das disciplinas de história geral do direito, história do direito brasileiro e história da alimentação, membro da Academia Friburguense de Letras e roteirista de documentário de história local. É autora de três livros. Também já publicou os livros O Cotidiano de Nova Friburgo no Final do Século 19 – Práticas e Representações Sociais, História e Memória de Nova Friburgo.

Astrobeijo, de Ana Beatriz Manier

O livro apresenta a história de Mila e Lila, mãe e filha, que conversam deitadas, à noite, no jardim, observando as estrelas. Quando Mila mostra as Três Marias, Lila pergunta à mãe por que elas têm esse nome. Começa um diálogo curioso e divertido sobre a existência das palavras e como elas passam a nomear as coisas. “Como assim? Alguém sugere o nome para alguma coisa, as outras pessoas concordam, então fica convencionado ou acordado que o nome vai ser aquele. Já pensou como deve ter sido quando os seres humanos começaram a se comunicar por sons, por palavras? Nada tinha nome ainda”.

Ana Beatriz Manier é tradutora e escritora. Com formação em Administração de Empresas e Letras, trabalha desde 2001 como tradutora no mercado editorial carioca e desde 2011 como escritora. Entre seus trabalhos como tradutora, estão traduções de autores como Robin Pilcher, Nora Roberts, Mary Rourke. Como escritora, também publicou a biografia Ó, o Globo! A história de um biscoito.

Os Sessenta anos de um urso e de um palhaço, de Catherine Beltrão

Sabe aquela história entre avó e neta que merece ganhar as páginas de um livro? Catherine Beltrão não hesitou e escreveu "Os sessenta anos de um urso e de um palhaço", que conta a história de um ursinho preto de pelúcia e de um palhaço de pano, listrado de vermelho e branco, que se encontraram na casa de uma menina de seis anos, que morava com a avó, que era pintora. A obra trata de uma homenagem da escritora à sua avó Edith Blin. As ilustrações do livro também fazem parte dessa história, afinal de contas, os quadros pintados por Edith, entre as décadas 1940 e 1960, dão vida às páginas do livro.

Catherine nasceu em Paris, mas mora em Friburgo desde 1996. Transitou pelas artes – balé e piano – na infância e adolescência, antes de cursar Engenharia de Sistemas. Com mestrado em Informática, atuou em algumas empresas no Rio de Janeiro. É professora na Universidade Estácio de Sá, em Nova Friburgo, tendo sido coordenadora dos cursos de Engenharia Ambiental, Engenharia de Produção e Análise de Sistemas. Em 2017 publicou o livro "ArtenaRede, do virtual ao real: a trajetória de um sonho".

Capas dos seis livros de autores de Nova Friburgo e TeresópolisCapas dos seis livros de autores de Nova Friburgo e Teresópolis | Fotos: Divulgação

Escritores de Teresópolis

Não me toca, seu boboca! de Andrea Viviana Taubman

Ritoca tem uma história para contar, meio difícil de entender, muito complicada de falar. O encontro com um tio gentil e sorridente acaba se tornando em um pesadelo, do qual Ritoca e seus amigos felizmente conseguem escapar. “Se for de um jeito suspeito, ninguém deve tocar na gente!”, ela logo reconhece. De maneira lúdica, o livro “Não me toca, seu boboca!” mostra a todas as crianças o que é a situação de violência sexual e o que fazer para evitá-la. Uma forma de oferecer segurança e informação à garotada sem perder o encantamento próprio da literatura. Um livro necessário, escrito cuidadosamente por Andrea Taubman e ilustrado pela talentosa Thais Linhares.

Nasceu em Buenos Aires e veio para Teresópolis aos 7 anos. Formada em química, é também tradutora, contadora de histórias e locutora.

Desde 2013 faz parte da diretoria da AEILIJ (Associação de Escritores e Ilustradores de Literatura Infantil e Juvenil) e, em junho de 2017, foi nomeado vice-presidente. Em setembro de 2015 assumiu a cadeira n° 21 da Academia Teresopolitana de Letras. Também publicou O menino que tinha medo de errar; Cafofo do Remelexo, entre outros.

A Rosa que gira a roda, de Flávia Savary

Com canções compostas pela autora, a comédia narra a ascensão de Rosa Acácia Margarida Miosótis Lilás Alfazema que, de menina pobre e órfã, passa à salvadora do povo de Vila Aurora. Buscando solucionar o problema do “travamento” de seus conterrâneos — quem resmunga, acaba congelado no mau-humor! —, a protagonista gira em torno de várias “rodas”: ciranda, fortuna, roda-viva, samba, etc. Cultura popular e muita ação marcam a peça do início ao fim, culminando com mensagem de fé no ser humano.

Flávia Savary é escritora, ilustradora e dramaturga. Nasceu no Rio. Formou-se em Letras pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Trabalha com literatura infanto juvenil desde 1979. Nos mais de 30 livros editados, acham-se os gêneros poesia, romance, novela, conto, crônica e dramaturgia. As premiações literárias, conquistadas no Brasil e no exterior, somam cerca de 80, entre elas o Jabuti, Lúcia Benedetti (da FNLIJ), Funarte, Escriba, SESC, UBE, Cruz e Sousa, etc.


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