MP pede investigação para saber se Parada LGBTI+ de Cabo Frio tinha autorização de bombeiros e PM

A Promotoria de Justiça de Investigação Penal de Cabo Frio, do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), requisitou que a 126ª Delegacia de Polícia Civil instaure um inquérito para apurar o acidente que ocorreu na 17ª Parada do Orgulho LGBTI+, no último domingo, dia 6.

De acordo com MPRJ, o objetivo é identificar se evento tinha ou não autorização do Corpo de Bombeiros e das polícias Civil e Militar para ser realizado. Além deste caso, diversas pessoas também afirmam que foram furtadas durante a festa. O principal alvo dos criminosos foram os celulares.

O acidente, que aconteceu durante os preparativos da Parada, deixou três pessoas feridas, entre elas, Rodolpho Campbell, um dos organizadores e presidente do ‘Grupo Iguais’. Ele teve queimaduras de 2º grau em cerca de 45% do corpo.

Segundo a Prefeitura de Cabo Frio, um dos balões decorativos estourou durante o manuseio de gás hélio. A explosão aconteceu nas proximidades do palco.

A brigada de incêndio estava presente no evento e prestou assistência às vítimas, com atendimento imediato.

Estado de saúde das vítimas

Segundo informações do 'Grupo Iguais', Rodolpho Alves Campbell Siqueira, de 34 anos, Marlon Wagner Guimarães, de 20 anos, e John Lennon de Souza, 30 anos, estão internados no Hospital Estadual Vereador Melchiades Calazans, especializado em vítimas de queimaduras, em Nilópolis, na Baixada Fluminense.

O quadro clínico dos três é considerado estável e requer cuidados médicos constantes, mas eles não correm risco de morrer.

A previsão é de que o tratamento dure entre 20 e 30 dias.

Ao Portal Multiplix a Polícia Civil informou que um inquérito já foi aberto e a investigação está em andamento.

A produção procurou a Prefeitura de Cabo Frio e o Corpo de Bombeiros para verificar se todas as autorizações foram dadas para a realização da festa, mas ainda não obteve retorno.

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